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Mais três réus vão a júri popular pelos assassinatos de jornalista e de indigenista, no Vale do Javari

Dom Phillips e Bruno Pereira foram mortos em junho de 2022 por pescadores ilegais que atuavam na região.
Foto: Reprodução Internet

Manaus (AM) — Três homens identificados como Amarildo Oliveira, vulgo “Pelado”, Oseney de Oliveira, conhecido como “Dos Santos” e Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha” vão a júri popular, por conta dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, ocorrido em 2022, no Vale do Javari, em Atalaia do Norte, município distante 1.136 quilômetros da capital. A determinação é da Justiça federal, que acatou um pedido do Ministério Público Federal (MPF), na última segunda-feira (2/10).   

O jornalista e o indigenista foram mortos no dia 5 de julho de 2022, durante uma emboscada. Ambos foram mortos em 5 de junho de 2022, em uma emboscada enquanto retornavam pelo rio Itaquaí, na região da Terra Indígena Vale do Javari, à cidade de Atalaia do Norte. O duplo homicídio foi cometido por pescadores ilegais e teria sido motivado pela atuação de Bruno contra a pesca ilegal na terra indígena, de acordo com a denúncia do MPF.

A defesa dos pescadores afirmou que vai recorrer da decisão da Justiça e que um julgamento pelo júri só poderá ocorrer após esgotados os recursos. Eles declararam em nota: “Além dos embargos de declaração, ainda cabe recurso para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região TRF-1), para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão é omissa e contraditória com o que consta no processo. Portanto, apresentaremos um recurso de embargos de declaração para que o próprio juiz possa melhor decidir sobre as questões levantadas pela defesa.”

O juiz federal Wendelson Pereira Pessoa, da Vara Federal de Tabatinga (AM), foi responsável pela sentença de pronúncia.

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