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Ação cadastra 700 famílias para desapropriações no Crespo, em Manaus

Manaus (AM) – Um grupo formado por, aproximadamente, cem servidores das secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf), da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg) e do Fundo Manaus Solidária intensificou, na manhã desta terça-feira (9), a ação de cadastramento para desapropriação dos imóveis de 700 famílias que residem às margens do igarapé, na rua Magalhães Barata, bairro Crespo, zona Sul.

A ação iniciou há uma semana e se concentrou no trecho onde os moradores sofrem constantemente com alagamentos.

“Estamos reunidos para executar, aqui no igarapé do Crespo, um plano de melhorias do prefeito David Almeida para a região da Magalhães Barata, uma área difícil, que enfrentou problemas durante muitos anos. Há um histórico de alagamentos e inundações. O prefeito determinou que houvesse essa concentração de todas as secretarias para trabalharmos no cadastramento do aluguel social e do benefício de todas as famílias”, explicou o secretário de Obras, Renato Junior.

O secretário da Defesa Civil, Gladiston Silva, o superintendente da Unidade Executora do Programa de Infraestrutura Urbana e Ambiental de Manaus (UEP-Seminf), Alessandro Rodrigues, e o subsecretário de Obras Públicas, Madson Rodrigues, alinharam estratégias para fornecer um atendimento acelerado para as famílias, para que as equipes possam iniciar os trabalhos e urbanizar o espaço com segurança e medidas de prevenção aos alagamentos.

“Essa área é propícia a alagamentos por ter muitas residências às margens do igarapé. A nossa meta é eliminar o risco causado às famílias, então vamos realizar o cadastramento, retirar essas casas e executar uma obra nesta região”, ressaltou Gladiston Silva.

“Estamos atuando com o cadastramento de todos os moradores da área e disponibilizaremos o aluguel social e o benefício social, para podermos intervir com as obras de infraestrutura”, relatou o superintendente da UEP-Seminf, Alessandro Rodrigues.

“Estamos com uma força-tarefa de cem servidores para bater de porta em porta, para realizar o cadastro. Em paralelo, quando as famílias começarem a receber os aluguéis sociais fornecidos pela Semasc, a Seminf iniciará a demolição das casas”, complementou Madson Rodrigues.

O problema que se alastrou por décadas conta com o apoio de cinco secretarias municipais para dar início à grande intervenção da prefeitura, que visa realocar as famílias em um local seguro e, assim, poder executar as obras de reparo na área.

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