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Adaf alerta 8 municípios do Amazonas para início da vacinação contra febre aftosa

Imunização começa nesta quarta-feira (1º/11) e contempla animais de até 24 meses

Manaus (AM) – A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa inicia, nesta quarta-feira (1º/11), em oito municípios do Amazonas. Nesta etapa da estratégia de manutenção do status de zona livre da doença com vacinação, que encerrará no dia 30 de novembro, é obrigatória a imunização de bovinos e bubalinos de até 24 meses.

Os pecuaristas das cidades de Presidente Figueiredo, Barcelos, Carauari, Juruá, Novo Airão, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e da sede de Tapauá, que integram o calendário da segunda etapa da campanha, podem adquirir as vacinas junto ao Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) ou nas casas agropecuárias cadastradas junto à autarquia. O prazo para a notificação da imunização junto a um dos escritórios da Adaf ou via atendimento remoto – (92)99238-5568 – seguirá até o dia 15 de dezembro.

A coordenação do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa) no Amazonas orienta que os criadores evitem multas, realizando a vacinação e a notificação, dentro do prazo estipulado.

A vacinação possibilita ao produtor assegurar a sanidade do rebanho, e oportuniza ao Estado manter seu status de território livre da doença. Os produtores que deixarem de vacinar seus animais estarão sujeitos a multas de R$ 40 por animal, mais R$ 300 por propriedade.

A manutenção dos índices vacinais satisfatórios, ou seja, acima de 90%, segue as diretrizes do Pnefa e consiste em um pré-requisito para que haja a suspensão da vacina em todo o Amazonas, assim como a substituição da vacinação por ações de vigilância efetivas.

Programa

Criado em 1992 e implantado no Amazonas em 2005, o Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa) tem a expectativa de, até 2026, adquirir para o país o status de livre de febre aftosa sem vacinação.

Concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), o reconhecimento é o nível máximo de sanidade e defesa agropecuária, possibilitando o acesso do Brasil aos mercados mais exigentes para a compra de carne como, por exemplo, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.

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