Search
Close this search box.

Advogada da família de Djidja nega existência da seita ‘Pai, Mãe e Vida’

Na entrevista, a advogada também cobrou a prisão do responsável pela clínica que fornecia cetamina à família de Djidja.
Foto: Reprodução

Manaus (AM) — Durante entrevista na manhã deste domingo, em uma unidade do salão Belle Femme, a advogada de Cleusimar Cardoso e Ademar Farias, mãe e irmão da ex-sinhazinha do boi Garantido, Dilemar Cardsoo, a Djidja, Nauzila Campos, negou a existência e que eles lideravam uma seita intitulada ‘Pai, Mãe e Vida’, onde eram utilizadas substâncias, como a cetamina, durante rituais. Porém, ela confirma que ambos utilizavam a droga e Cleusimar até chegou a oferecer entorpecente a ela.

“Essa parte é extremamente importante porque descarta essa questão de seita e, também, a obrigatoriedade de fazer os funcionários (do salão) usarem, assim como o absurdo de que até para clientes eram oferecidas drogas”, disse a Nauzila.

A advogada pontuou aos jornalistas que a história da seita e os demais elementos que constam no inquérito e que circulam nas redes sociais, como os áudios e vídeos enviados por Cleusimar a familiares, são fruto das imaginações dos clientes dela. “Por que nós dizemos que não existe seita? Porque todas as declarações deles e os vídeos que, infelizmente, curculam na internet são fruto de alucinações extremamente severas de uma droga que está destruindo famílias e essa família é apenas um exemplo”, garantiu.

Sobre Cleusimar oferecer drogas a ela, a advogada confirmou que, sim, houve o oferecimento de entorpecentes a ela. “Mas nunca houve coação e, inclusive, cheguei a confirmar isso com os funcionários”, disse. “Quando ela me ofereceu, respondi que não tinha interesse e agradeci”, completou a advogada.

A advogada assegurou também, nunca ter havido o uso de substâncias ilícitas na frente da equipe de colaboradores por parte de Cleusimar, Ademar e da própria Didjia, encontrada morta, na última terça-feira (28/5), em decorrência de uma overdose por cetamina.

Prisão de veterinário

Ainda entrevista, a advogada cobrou a prisão do responsável pela clínica que fornecia cetamina à família de Djidja.

“Cadê o dono dessa clínica veterinária que não foi preso até agora? A resposta é fácil, pois é é mais fácil falar de Jesus, Maria e Maria Madalena do que simplesmente mandar prender o dono da clínica que, de fato, fornecia esses medicamentos perigosíssimos que só podem ser vendidos com receita”, frisou Nauzila, ao acrescentar que os verdadeiros traficantes “são os fornecedores de drogas”.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *