Search
Close this search box.

Antigo ‘Igarapé da Cachoeira Grande’ vai se transformar em conjunto habitacional do Governo

Serão 512 moradias, inseridas como parte do programa Amazonas Meu Lar
Foto: Reprodução

Manaus (AM) – O Governo do Amazonas vai construir 512 unidades habitacionais na área conhecida como Igarapé da Cachoeira Grande, no bairro São Jorge, zona oeste de Manaus. O anúncio foi feito pelo governador Wilson Lima, nesta segunda-feira (14/08). Serão duas quadras habitacionais nas ruas Arthur Bernardes e Kako Caminha, construídas por meio do Programa Amazonas Meu Lar.

A obra integra um termo de contrato de financiamento firmado em 2011 com a Caixa Econômica Federal, cuja parte habitacional não chegou a sair do papel. O projeto está sendo retomado na atual gestão do Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), dentro das ações do Amazonas Meu Lar.

De acordo com o secretário da Sedurb, engenheiro civil Marcellus Campêlo, parte das obras previstas no convênio já foi entregue, dentre elas, infraestrutura viária, drenagem, iluminação pública, calçamento, sinalização horizontal, meio-fio, sarjeta, uma Policlínica, um Centro de Psicologia da Polícia Militar, uma quadra poliesportiva e uma área de convivência. A parte habitacional, entretanto, não chegou a sair do papel.

Nesta segunda-feira, o entrave foi resolvido com a publicação no Diário Oficial do Município da Lei na qual a Prefeitura de Manaus está doando os terrenos onde os habitacionais serão construídos.

“Assumimos o compromisso de sanar esta pendência junto à Caixa, e fizemos esta solicitação ao Município. Após aprovação na Câmara dos Vereadores, a Prefeitura de Manaus sancionou a autorização para desafetação das duas áreas, na rua Arthur Bernardes e na avenida Kako Caminha. Com isso, o projeto poderá ter continuidade”, detalhou o secretário.

História da antiga Cachoeira Grande

A Antiga represa da Cachoeira Grande, foi inaugurada em 1888, e era considerada uma obra gigantesca à época, com 105 metros de comprimento. O Igarapé do Mindu e o dos Franceses desaguavam na cachoeira que tinha águas cristalinas, tanto que servia até de balneário naquela época.
100 anos se passaram e o local se transformou em uma área poluída e cheia de palafitas até que os moradores do local foram retirados da área, após um grande incêndio que atingiu a área e, em 2012, as famílias foram cadastradas pelo antigo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) mas o projeto de construção das moradias não saiu do papel.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *