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Aos 81 anos, morre Ennio Candotti, fundador do Musa, na capital amazonense

Ennio Candotti era italiano, mas se naturalizou brasileiro. No Amazonas, ele chegou a receber o Título de Cidadão Amazonense
Foto: reprodução Internet

Manaus (AM) — Morreu nesta quarta-feira (6/12), os 81 anos, o diretor e fundador do Museu da Amazônia (Musa), Ennio Candotti. A causa da morte dele não foi divulgada pela família, mas teve grande repercussão nas redes sociais, onde autoridades e amigos lamentaram a perda.

Ennio Candotti nasceu em Roma, na Itália, e chegou no Brasil em 1952, quando tinha 10 anos de idade. Ele foi naturalizado brasileiro e formou-se em Física e era professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Ele também foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) por quatro mandatos.  

Candotti recebeu, em 1988, da Unesco o prêmio Kalinga de divulgação da ciência por suas contribuições e anos dedicados a popularização da ciência e tecnologia.  Ele também foi homenageado na Assembleia Legislativa do Estado do amazonas (Aleam), onde recebeu o Título de Cidadão Amazonense, uma propositura do ex-deputado Serafim Correa que, lamentou a morte do fundador do Musa nas redes sociais.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) também manifestou, por meio de nota, profunda tristeza pela morte do físico. “Reconhecida personalidade da pesquisa e pós-graduação brasileiras, Candotti foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) por quatro vezes e, desde 1999, era presidente de honra da instituição. O físico fundou e foi o primeiro diretor do Museu da Amazônia (Musa), deixando um legado de dedicação à ciência do país”

A causa da morte e o local do velório não foram divulgados pela família.

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