Manaus (AM) — As usinas Termelétrica Mauá 3 e a Hidrelétrica de Balbina foram as responsáveis, no início da tarde desta terça-feira (15/8), às 13h31, pelo restabelecimento de 100% do fornecimento de energia elétrica no Amazonas, que está entre os Estados afetados pelo desligamento do Linhão de Tucuruí, às 7h32 de hoje, informou a Amazonas Energia.
Com o desligamento seis cidades amazonenses — Manaus, Manacapuru, Iranduba, Presidente Figueiredo, Parintins e Itacoatiara — sofreram com o apagão, por estarem ligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O resultado gerou transtornos nos municípios, principalmente na capital amazonense, que teve o trânsito, comércio e diversos serviços afetados.
Mesmo com o restabelecimento, o Estado ainda não está sendo 100% abastecido pelo Linhão de Tucuruí, já que anergia elétrica ocorre por meio de termelétricas locais.
Também no início da tarde desta terça-feira, o vice-presidente Geraldo Alckmin informou que 80% do Nordeste e 40% do Norte já estavam abastecidas pelo Linhão de Tucuruí e a expectativa era de que, em poucas horas, se tudo ocorresse bem, o serviço estaria 100% normalizado.
Alckmin disse, ainda, não ter conversado com o presidente Lula sobre o “apagão”, mas teve contato direto com o Ministério das Minas e Energias (MME). “Foi identificado um problema em Imperatriz (MA), que já está sendo resolvido. Se não tiver fato superveniente, em poucas horas, pode estar recuperada essa carga. A causa será em seguida verificada”, completou.
Sala de situação
Para solucionar o problema que afetou o ministro do MME, Alexandre Silveira, determinou a criação de uma “sala de situação” para lidar com o processo de retomada da energia. Silveira também determinou a rigorosa apuração das causas do incidente.
“Desde as primeiras notícias da interrupção do abastecimento de energia em alguns estados nesta manhã, determinei o rápido reestabelecimento dos serviços, assim como a devida apuração dos motivos que levaram à queda de energia”, escreveu o ministro no X (antigo Twitter).
