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Após postar vídeo debochando de autoridades, delegado do AM tem novo pedido de prisão

MPAM solicitou novamente a prisão preventiva do delegado da Polícia Civil do Amazonas, Ericson de Souza Tavares. Ele está solto provisoriamente

Manaus (AM) – Após publicar um vídeo nas redes sociais em que aparece debochando das autoridades, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) solicitou novamente a prisão preventiva do delegado da Polícia Civil do Amazonas, Ericson de Souza Tavares. Ele já havia sido preso e está solto provisoriamente.

Conforme o argumento do MPAM, a atitude do delegado, que aparece em um vídeo cantando funk, falando palavrões e mostrando o dedo do meio nas imagens, desrespeita as investigações e as vítimas dos crimes de extorsão e sequestro pelos quais é acusado. 

O MPAM enfatiza que o delegado é parte de uma associação criminosa armada e que a liberdade dele representa um risco à ordem pública.

Suspensão do exercício da profissão 

O MPAM pede também suspensão do exercício da função pública do delegado, para evitar novas práticas criminosas e proteger a integridade das investigações. 

O caso é analisado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas, sob a relatoria da desembargadora Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques.

O delegado mesmo enquanto esteve preso continuou em cargo de confiança (Assessor II) recebendo gratificação até o dia 01 de junho, data da exoneração dele, conforme consta no Diario Oficial do Amazonas.

Prisão 

Ericson de Souza Tavares, que era titular do 6° Distrito Integrado de Polícia de Manaus, foi preso em maio deste ano. Além dele, nove policiais (sendo quatro civis e cinco militares) e outras duas pessoas tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça do Amazonas por suspeita de extorsão.

De acordo com a Polícia Civil, foram recebidas diversas denúncias que levaram às prisões dos servidores. Eles, porém, já estavam sendo investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas, e pela Promotoria de Justiça de Manacapuru, justamente pela suspeita de crime de extorsão.

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