Manaus (AM) – Após tentativas frustradas de negociação com o Governo Federal, por meio do ministro Fernando Haddad, e sem retorno sobre o acordo firmado em 2016, auditores e fiscais da Receita Federal decidiram paralisar as atividades, aprovada em assembleia, a partir do dia 20 de novembro.
A Delegacia Sindical no Amazonas organizou, ainda, um dia de mobilização em Manaus com a participação de Auditores-Fiscais da Direção Nacional de diversas regiões. Durante uma reunião com o presidente-executivo do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Lúcio Flávio de Morais, os Auditores-Fiscais, juntamente com membros da Direção Nacional e da DS Amazonas, confirmaram a greve.
Além do anúncio, o grupo pediu o apoio da entidade do setor industrial amazonense para reforçar o diálogo com o governo federal e o Ministério da Fazenda.
O grupo formado por membros da Direção Nacional participou desta programação na capital amazonense, entre os quais, a diretora adjunta de Assuntos Parlamentares, Patrícia Fiori Cabral; o presidente da Delegacia Sindical de Santos do Sindifisco Nacional, Elias Carneiro Júnior; o representante do Comando Nacional de Mobilização (CNM), Marcus Dantas e André Trajano (DS/Santos). Também estavam presentes membros da DS Amazonas Sindifisco Nacional, o 2° vice-presidente do Sindifisco Nacional, Eduardo Toledo, e o coordenador do Comando Regional de Mobilização da 2ª RF (CRM02), Marcos Neto.
Durante o encontro no Cieam, Elias Carneiro, presidente da Delegacia Sindical, enfatizou a necessidade urgente de resolver a situação: “O ministro tem conversado conosco, mas o progresso tem sido muito lento em comparação com o esperado. Esta questão se arrasta desde 2016, e a regulamentação de uma lei de 2016 foi feita muito abaixo do necessário. Precisamos que o governo resolva isso, pois isso afeta negativamente o país como um todo. Há uma restrição muito grande na liberação de cargas”.
O representante do Comando Nacional de Mobilização (CNM), Marcus Dantas reforçou a necessidade de conseguir uma resposta do governo antes do dia 20, data marcada para o início da greve. “Sem dúvidas no dia 20 de novembro teremos uma mobilização, uma greve muito forte, por isso estamos conversando com os segmentos empresariais porque até o momento não existe uma ação sequer que indique que o acordo será cumprido”.