Manaus (AM) – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) revelou novos detalhes sobre a morte da babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, destacando que ela estava sendo preparada para transportar drogas internacionalmente em seu corpo.
O suspeito Antônio Chelton de Oliveira Lopes, de 25 anos, foi preso por suposta participação no assassinato e ocultação do corpo da vítima, embora tenha negado qualquer envolvimento. Camila Barroso da Silva, patroa de Geovana e acusada de exploração sexual, também está presa.
A delegada Marília Campello, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), relatou que, um dia antes de sua morte, Geovana estava na casa de uma amiga quando foi forçada a voltar para a casa de Camila.
A polícia investiga como Chelton e um homem não identificado, possivelmente Eduardo Gomes da Silva, estariam envolvidos no crime. Segundo a delegada, Geovana estava sob controle rígido de Camila, que a mantinha “presa” por promessas e dívidas.
A investigação revelou que Geovana sofreu agressões antes de ser assassinada em 19 de agosto, e fotos mostrando hematomas foram registradas um dia antes de sua morte. Camila, que estava ciente da situação, enviou mensagens tentando criar um álibi após o crime. Além de Chelton, um terceiro suspeito, ainda não identificado, é considerado envolvido na ocultação do cadáver.
Geovana foi inicialmente contratada como babá, mas logo começou a ser aliciada para exploração sexual. A PC-AM descreve como Camila proibia a vítima de sair e mantinha um controle excessivo sobre a vida dela, mesmo após Geovana expressar desejo de se afastar. Após ser dada como desaparecida, o corpo da jovem foi encontrado em 20 de agosto.
As investigações continuam em busca de Eduardo Gomes da Silva e outras pessoas envolvidas no crime.
