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Barroso pede ao Judiciário seriedade no combate a queimadas criminosas

O ministro disse que tem informações técnicas que confirmam que todas as queimadas na Amazônia e no Pantanal são provocadas pela ação humana.
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Brasília (DF) — O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luís Roberto Barroso, cobrou, nesta segunda-feira (16/9), seriedade do Poder Judiciário no combate às queimadas criminosas no país. Em discurso na abertura da reunião do Observatório do Meio Ambiente e de Mudanças Climáticas do CNJ, ele disse que recebeu um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que demonstrou preocupação com a impunidade de quem pratica queimadas dolosas.

“Faço um apelo ao Poder Judiciário, aos juízes brasileiros, que tratem esse crime com a seriedade que ele merece ser tratado”, afirmou o ministro, que disse, ainda, ter informações técnicas que confirmam que todas as queimadas na Amazônia e no Pantanal são provocadas pela ação humana. 

“Tem a ação criminosa deliberada, que é de tocar fogo na mata, e tem a ação criminosa de queima de lixo, que também tem servido para propagar essas queimadas que estão devastando o país”, disse. 

No último domingo (15/9), o ministro Flávio Dino, do Supremo, autorizou o governo federal a emitir créditos extraordinários fora dos limites fiscais para o combate às queimadas. O ministro também já determinou medidas para o enfrentamento aos incêndios na Amazônia e no Pantanal, como contratação emergencial de brigadistas e ampliação do efetivo da Força Nacional. 

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