Faixa de Gaza – Um bombardeio a um campo de refugiados em Maghazi, na faixa central de Gaza, deixou 68 mortos nesta segunda-feira (25).
Segundo o hospital mais próximo entre os mortos estão 12 mulheres e sete crianças.
“Fomos todos alvo”, disse Ahmad Turkomani, que perdeu vários membros da família, incluindo a filha e o neto. “De qualquer forma, não existe lugar seguro em Gaza.”
Israel enfrenta críticas internacionais pelo número de civis mortos, mas culpa o Hamas, dizendo que o grupo terrorista usa áreas residenciais e túneis para se esconder no território.
Na última sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução para o conflito.
A resolução, aprovada após intensas negociações por 13 votos a favor, nenhum contra e duas abstenções (Estados Unidos e Rússia) “exige a todas as partes que autorizem e facilitem a entrega imediata, segura e sem obstáculos de assistência humanitária em larga escala” para Gaza.
Também pede “a criação de condições para uma cessação duradoura das hostilidades”, segundo a agência France Presse.
A aprovação do texto tem pouco efeito prático, mas impõe uma pressão política nos dois lados envolvidos no conflito.
Falando à Globonews, o colunista Marcelo Lins explicou que espera-se que um Estado nacional, soberano e democrático atenda, respeite e siga as determinações votadas pelo Conselho, mas esse nem sempre é o caso.
Isso porque, embora as resoluções do Conselho de Segurança da ONU sejam juridicamente vinculativas, na prática muitos países optam por ignorar os pedidos de ação do grupo.
Fonte: g1