Buenos Aires (ARG) – “Foste herói em cada jogo”. E na partida mais importante de sua história, não foi diferente. Mesmo com um homem a menos desde os 40 segundos de jogo, o Botafogo teve mérito de sobra e se sagrou campeão da Libertadores-2024. Com emoção de sobra, a equipe venceu o Atlético por 3 a 1 com gols de Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos ficou com a taça do torneio pela primeira vez. Vargas descontou no segundo tempo.
Antes de a bola rolar, a cerimônia de abertura teve shows com famosos torcedores dos dois clubes. No lado botafoguense, Marcelo Adnet foi o representante. Já no atleticano, o rapper Djonga.
Expulsão relâmpago não abala o Botafogo
Uma expulsão logo aos 35 segundos poderia ser o suficiente para desestruturar qualquer esquema tático em uma final. Isso porque Gregore acertou a cabeça de Fausto Vera com um pisão no meio de campo e levou o cartão vermelho mais rápido da história das decisões da Libertadores. Embora o Botafogo não tenha ficado com a habitual posse, faltou organização ao Atlético para fazer valer a vantagem numérica. Mesmo com um a menos, os cariocas se ajustaram sem queimar substituição e fecharam espaços diante de um rival que se lmitou a girar a bola e fazer lançamentos na área. Fora dois arremates de longa distância de Hulk, nada criou para tranquilidade de John.
Ao perceber que o Galo não iria bicar tanto assim, o Botafogo se soltou e logo em sua primeira investida inaugurou o placar. Aos 34 minutos, Almada iniciou jogada e acionou Luiz Henrique, que tocou para Marlon Freitas finalizar. A bola bateu em Júnior Alonso e ficou à espera do chute fatal do camisa 7. O segundo gol veio em mais um vacilo da retaguarda mineira, que dava espaços. Luiz Henrique foi mais veloz em tentativa frustrada de Arana proteger a bola e acabou derrubado por Everson na área. Alex Telles cobrou pênalti com força no canto para mostrar que dez jogadores bastavam para o Botafogo ser melhor.
Atlético reage, mas não muda sua sorte
O técnico Gabriel Milito apostou em três mexidas no intervalo, com as entradas de Mariano, Bernard e Vargas. Com uma linha de quatro atacantes, o time mineiro acelerou o jogo, empurrando o adversário para trás, e conseguiu descontar logo no primeiro minuto. Vargas se posicionou atrás de Vitinho e, livre de marcação, cabeceou para o fundo da rede. A final se transformou em um verdadeiro ataque contra defesa. Hulk, com uma grande atuação, foi o responsável por construir as ações de maior perigo. Mas o Botafogo soube sofrer e, embora tenha sofridos sustos, e ainda conseguiu dar o golpe final com o artilheiro Júnir Santos nos acréscimos. a festa é do Botafogo!
Fonte: Terra