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Brasileiros aguardam liberação para entrada no Egito, grupo segue na cidade de Rafah

Foto: Reprodução

Rafah (GAZA) – O grupo de brasileiros que se deslocou para o sul de Gaza chegou à cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, e segue aguardando a liberação do governo egípcio para entrar no país. Quando cruzarem a fronteira, a expectativa é que peguem um avião presidencial do governo brasileiro para retornarem ao Brasil. 

Eles estão em Rafah desde sábado, 14. Segundo nota da Presidência da República, o grupo de 16 pessoas está hospedado em uma casa provisória na região. Quando chegaram na região sul, se juntaram a outro grupo de 12 brasileiros que buscam por repatriação por conta do conflito. Assim, ao todo são 28 pessoas, sendo 14 crianças, 8 mulheres e 6 homens adultos. 

“Assim que eles cruzarem a fronteira e ficar definida a logística final de retorno, a aeronave da Presidência da República destacada para resgatar o grupo sairá de Roma, na Itália, para o aeroporto designado no Egito. A aeronave é um VC-2 da Embraer com 40 lugares”, complementa o Planalto, que reforça estar articulando com autoridades palestinas, do Egito e de Israel para viabilizar o retorno dos brasileiros ao país.

Este grupo de 16 brasileiros antes estava abrigado na escola católica Rosary Sisters, no norte de Gaza. Foi na manhã de sábado que se locomoveram de ônibus rumo ao sul. O trajeto foi feito com a liberação de Israel, que pediu pela evacuação das pessoas da Faixa de Gaza e se comprometeu a garantir segurança nesse fluxo.

A primeira ordem de evacuação aos palestinos surgiu na noite de quinta-feira, 12. Na ocasião, Israel deu 24 horas para que liberassem a região. “Se você se preocupa com si mesmo e com a sua família, vá para o sul da Faixa de Gaza. Tenham a certeza de que os líderes do Hamas cuidaram de si próprios e estão se protegendo”, disse o porta-voz do exército israelense em árabe, Avichay Adraee, no X (antigo Twitter).

Para a migração ao sul da Faixa de Gaza, foram liberadas as rodovias Salah Al-Din e Al-Bahr. Mesmo prometendo preservar a segurança de quem fizesse o trajeto rumo ao sul da Palestina, há relatos de civis atacados nestas rotas. Na sexta-feira, por exemplo, 70 pessoas morreram com a ofensiva, incluindo crianças e mulheres. O ministério de saúde palestino culpa Israel pelo ataque.

Depois, na manhã de sábado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) deram mais 6 horas para que as pessoas da Faixa de Gaza se deslocassem para o sul da região, próximo à fronteira com o Egito, para “preservarem sua segurança”. O período se encerrou por volta das 10h no horário de Brasília. As atenções seguem voltadas a uma possível ofensiva terrestre por parte de Israel.

Fonte: terra

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