Search
Close this search box.

Bruno Roberto deve ser ouvido pela polícia sobre a morte de Djidja Cardoso

Segundo áudios que circulam nas redes sociais, Bruno foi quem encontrou Didja morta
Foto: Reprodução Instagram

Manaus (AM) — Bruno Roberto deve ser ouvido, nos próximos dias, sobre a morte da ex-sinhazinha do boi Garantido, Dilemar Cardoso, a Djidja, de quem era ex-namorado, segundo fontes ligadas ao caso, conforme apurou o Jornal Extra. Ele, supostamente, estava no local onde Djidja foi encontrada morta, na última terça-feira (28/5), em decorrência de uma overdose de cetamina.

Em um áudio que circula nas redes sociais, a mãe e Djidja, Cleusimar Cardoso, que está presa desde a última quinta-feira (30/5), afirma que o atleta foi quem encontrou a ex-sinhazinha morta. “Eu não sei o que ela fez no quarto sozinha. Sei lá, eu não dormia com ela. O Bruno estava aqui justamente para tirar ela disso. Ela estava tentando parar, a gente tava tentando limpar ela, entendeu? Diminuir. Mas não sei o que aconteceu. Ela caiu, parece, lá do lado da cama. Quando ele (Bruno) me chamou, ela já estava sem respirar ao lado da cama. Ele estava dormindo, não sei o que aconteceu. Só sei que tinha lá do lado uma xícara quebrada”, diz Cleusimar no áudio.

Além de ser ouvido sobre a morte da ex-namorada, Bruno também deve ser questionado sobre a participação dele na seita ‘Pai, Mãe e Vida’, liderada pela pela mãe e, também, pelo irmão de Djidja, Ademar Cardoso. Drogas, como a ketamina, eram utilizadas nos rituais da seita, que também, utilizava animais em sacrifícios, segundo investigações.

Bruno mantém vários gostos em comum com a família de Djidja, dentre os quais a criação de cobras como animal doméstico. Em uma rede social, ele se descreve, inclusive, como criador de serpentes, o que podia ser confirmado antes ‘trancar’ o perfil, onde acumula 28 mil seguidores.

Além disso, assim como os familiares da ex-sinhazinha, o atleta também tem tatuado no corpo ‘Pai, Mãe e Vida’, nome da seita liderada por Cleusimar e Ademar.

Morte da avó de Djidja

Um outro ponto que deve ser levantado junto a Bruno é a morte da avó de Djidja, Maria Venina de Jesus Cardoso, que morreu em junho de 2023, enquanto morava com Cleusimar. A morte da idosa envolve uma série de questionamentos da própria família.

Em um áudio que também circula pelas redes sociais, um dos familiares da idosa, supostamente o médico Paluam Cardoso, questiona a aplicação de Deca Durabolin, medicamento com ação anabolizante, na idosa. “Quem é Bruno? Em que momento entrou na minha família? Por que falaram que ele aplicou?”.

Em coletiva de imprensa realizada última sexta-feira (31/5) sobre o caso da família e ex-funcionários da ex-sinhazinha, o titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Daniel Antony, informou ter conhecimento sobre os áudios relacionados à morte de Maria Venina e que o óbito da idosa também estava sob investigação.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *