Manaus (AM) — A gigante chinesa BYD teve o ‘sinal verde’ para investir R$ 154 milhões no Polo Industrial de Manaus (PIM) e dar início à produção de baterias de fosfato lítio para uso em ônibus elétricos, com a previsão de geração de 61 postos de trabalho. O aval foi concedido na tarde desta quinta-feira (25/4), durante 07ª Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam).
As ‘costuras’ para a empreitada tiveram início em janeiro deste ano, quando o governador Wilson Lima cumpriu agenda na China e se reuniu com empresários da multinacional para discutir investimentos para o PIM. Mas além da BYD, que vai diversificar a atuação no parque fabril local, outros 38 projetos industriais (13 de diversificação, 21 de implantação e quatro de atualização) foram aprovados pelo Codam, nesta quinta-feira, que, juntos, totalizaram R$ 1,2 bilhão de empregos e 1.069 novos postos de trabalho.
“São números muito positivos. Quero destacar, dentre esses 38 projetos, um que revolucionará o transporte coletivo no Brasil, que é o projeto da BYD para a produção de baterias elétricas para ônibus, com a capacidade de produzir 1,5 mil baterias a cada mês. Isso mudará o perfil do transporte coletivo no Brasil em 70 meses, tornando-o mais barato, com custos menores e com uma diminuição da tarifa para todo o povo brasileiro. Portanto, este é um momento muito importante nesta reunião do Codam”, comemorou o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, que presidiu a reunião.
Mais projetos
Entre os 21 projetos aprovados para a implantação de de novas empresas no PIM figuraram o da BioAmazonas, para a produção de medicamentos sólidos de uso humano em comprimidos, com um investimento previsto de R$ 358,6 milhões e a criação de 54 novos postos de trabalho; o da empresa KTM do Brasil, com investimento de R$ 97 milhões, com previsão de 106 novos postos de trabalho para a produção de motocicletas.
Codam
O Codam, conforme o Decreto nº 14.168, de 08 de agosto de 1991, é um órgão colegiado vinculado ao gabinete do Governador do Estado, com funções de assessoramento do chefe do Poder Executivo nos assuntos relacionados ao desenvolvimento econômico e social, bem como na formulação da política de incentivos fiscais e extrafiscais do Estado.