Caso Débora: Gil Romero e José Nilson vão a juri popular pelo assassinato de jovem grávida

Os réus serão julgados pelos crimes de duplo homicídio qualificado, aborto provocado por terceiro e ocultação de cadáver.
Foto: Divulgação

Manaus (AM) — Gil Romero Machado e José Nilson Azevedo vão a juri popular pelo assassinato de Débora da Silva Alves e do bebê que ela esperava, quando foi assassinada, aos oito meses de gravidez, em julho de 2023. A decisão foi do juiz de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Fábio Lopes Alfaia.

Os suspeitos serão julgados por duplo homicídio qualificado — motivo torpe, asfixia, recurso que impossibilitou defesa da vítima e feminicídio —, além de aborto provocado por terceiro e ocultação de cadáver. Segundo o tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), a defesa dos réus poderão recorrer da à instância superior sobre a decisão do juiz Alfaia.

O TJAM informou ainda que transitado em julgado a decisão, a ação ficará conclusa para ser julgada, podendo ser pautada a sessão do julgamento popular dos réus.

O caso

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), o crime aconteceu no dia 31 de julho de 2023, na Usina Termoelétrica Mauá 2, localizado no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus.

Gil Romero e José Nilson asfixiaram Débora, colocando seu corpo em um tonel e incendiando-o, além de terem removido o bebê de seu útero, jogando-o em um rio.

O motivo do crime teria sido para encobrir um relacionamento extraconjugal de Gil Romero com Débora. Os criminosos permanecem presos deste então.

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