Manaus (AM) — O assassinato de Débora da Silva Alves teve mais um desdobramento. Nesta quarta-feira (9), Ana Júlia Ribeiro, esposa de Gil Romero Batista, suspeito de ser o mentor do crime, teve prisão decretada pela Justiça. Ela é suspeita de ter ajudado o marido a fugir do Amazonas após a morte da jovem, grávida de oito meses de Gil Romero.
O pedido de prisão foi anunciado no programa Cidade Alerta, da Record. De acordo com a matéria veiculada no programa, a suspeita chegou a interagir em uma postagem de Debora em uma rede social, em 2021, quando a vítima tinha 16 anos.

O fato chamou a atenção, uma vez que Debora teve um caso extraconjugal com Gil, de quem estava grávida quando foi assassinada. Embora não seja possível saber a data do “amei’ na foto, tudo indica que Ana Júlia conhecia a vítima e tinha conhecimento da relação entre o próprio marido e a jovem.
Indícios apontam, ainda, que a suspeita tinha conhecimento do paradeiro de Gil, que estava foragido desde o último dia 29 de julho, data do desaparecimento de Débora. Ele foi preso na noite da última terça-feira (8), no Distrito de Curuá, em Santarém (PA), local onde mora uma tia de Ana Júlia.
A prisão de Gil
O suspeito de assassinar Debora da Silva Alves foi preso no distrito de Curuá, em Santarém, na noite de terça-feira (8). Após a prisão, ele foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil de Óbidos (PA), onde passou a noite.
Na manhã desta quarta-feira, o acusado passou por exame de corpo de delito e foi transferido hoje para Manaus, onde ficará à disposição da Justiça.
Um outro homem suspeito de envolvimento na morte da jovem também está preso em Manaus. Ele trabalhava com Gil e é suspeito de ajudar na ocultação do corpo da vítima, que foi encontrado carbonizado, com os pés cortados e enterrado em uma usina, localizada na zona Leste da capital amazonense.