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Caso Djidja: ‘A prisão os salvou da morte’, afirma defesa de mãe e irmão da ex-sinhazinha

Advogado solicitou a internação compulsória de Cleusimar Cardoso e Ademar Farias Cardoso em uma clínica de reabilitação

Manaus (AM) – Após confirmação da legalidade da prisão preventiva de Cleusimar Cardoso e Ademar Farias Cardoso, mãe e irmão de Djidja Cardoso, durante audiência de custódia, o advogado da família, Vilson Benayon, afirmou que “a prisão os salvou da morte” em função do uso desenfreado de drogas ilícitas. A ex-sinhazinha foi encontrada morta, na última terça-feira (28/5), com suspeita de overdose. 

Na sexta-feira (31/5), o advogado da família solicitou exames toxicológicos e internação compulsória em uma clínica de reabilitação para Cleusimar e Ademar.

“Solicitamos o toxicológico e a internação compulsória dos dois em uma clínica de reabilitação. Eles foram atendidos na enfermaria do complexo prisional em crise de abstinência. O que eles têm é uma patologia, a prisão os salvou da morte”, afirmou Benayon em entrevista ao Globo.

Devido a essa patologia, o advogado da família explicou, ainda, que grande parte do faturamento dos salões Belle Femme era revertida para sustentar o vício da família. Durante as operações policiais nos salões Belle Femme, foram encontradas centenas de seringas e doses de droga prontas para uso. 

Investigações 

O delegado Cícero Túlio afirmou que, além da mãe e do irmão, Djidja Cardoso também era investigada pela Polícia Civil do Amazonas por envolvimento na seita “Pai, Mãe, Vida”. A seita acreditava que Cleusimar, Ademar e Djidja eram respectivamente Maria Madalena, Maria e Jesus Cristo.

As investigações, que começaram há cerca de 40 dias, revelaram que a droga era obtida de forma irregular em uma clínica veterinária. Relatos de vítimas indicam que foram dopadas e mantidas em cárcere privado. A morte de Djidja foi o catalisador para o início das operações policiais contra a organização. Segundo o delegado Cícero Túlio, a seita usava a droga para entrar em transe e “transcender para outra dimensão”.

LEIA MAIS: Seita estava sob investigação há 40 dias

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