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Caso Djidja: mais um dos suspeitos tem prisão convertida em domiciliar

A defesa do suspeito alegou que o homem não tem vínculo empregatício com a Maxvet, clínica suspeita de fornecer cetamina à família da ex-sinhazinha.
Foto: Reprodução Internet

Manaus (AM) — O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) concedeu, nesta quarta-feira (19/6), prisão domiciliar a um dos funcionários da clínica veterinária Maxvet, estabelecimento suspeito de fornecer cetamina à familiares de Djidja Cardoso, que utilizava a droga em rituais da seita ‘Pai, Mãe e Vida’. O suspeito terá de cumprir medidas cautelares e será monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

O homem foi preso no dia 7 de junho, junto com um outro funcionário da clínica. A defesa do homem alegou que ele não tem vínculo empregatício com o estabelecimento, o que motivou a conversão da prisão em domiciliar.

O suspeito é o terceiro investigado no caso a ser beneficiado com a prisão domiciliar. A cabelereira Claudiele Santos e o maquiador Marlisson Vasconcelos, investigados por tráfico de drogas e associação ao tráfico, também cumprem prisão domiciliar.

Seguem presos Cleusimar Cardoso e Ademar Farias, mãe e irmão de Didja, respectivamente; Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja; o coach de emagrecimento, Hatus Silveira; o proprietário da Maxvet, José Máximo; um outro funcionário da clínica veterinária; e a gerente do salão Belle Femme, Verônica Seixas.

Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi Garantido, foi encontrada morta no dia 28 de maio em decorrência, supostamente, por uma overdose de cetamina. A morte dela trouxe à tona uma série de possíveis crimes, que vão do tráfico de drogas, envolvendo familiares funcionários e pessoas próximas a ela, a cárcere privado.

Investigações encerradas

A Polícia Civil do Amazonas, por meio do 1° Distrito Integrado de Polícia, sob coordenação do Delegado Cícero Túlio, anunciou, também, nesta quarta-feira (19), o encerramento das investigações do caso Djidja Cardoso, culminando com o indiciamento de 11 pessoas, incluindo membros da família Cardoso e funcionários do salão de beleza Belle Femme. As acusações incluem tortura com resultado morte, tráfico de drogas e outros 12 crimes.

As acusações variam de tortura com resultado morte, tráfico de drogas, estupro, associação para o tráfico de drogas, até a venda de drogas. As investigações revelaram uma rede complexa de crimes envolvendo os acusados.

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