Cerca de 200 mil pessoas visitam cemitérios de Manaus no Dia das Mães

O momento foi de fé, lembranças e acolhimento.
Foto: divulgação

Manaus (AM) – A visitação aos cemitérios públicos de Manaus reuniu cerca de 200 mil pessoas neste domingo (11), em homenagem ao Dia das Mães. A data foi marcada por momentos de emoção, música, orações e uma estrutura especial preparada para acolher as famílias que prestaram tributo às mães já falecidas.

Os dez campos-santos da cidade — seis localizados na área urbana e quatro na zona rural — passaram por um processo intensivo de limpeza, capinação, poda, pintura e revitalização das áreas comuns, como cruzeiros e corredores de visitação. As ações garantiram um ambiente organizado e acolhedor para os visitantes.

“Não se trata apenas de limpar um espaço. Nos preocupamos em acolher as pessoas no momento em que elas mais precisam de conforto”, destacou o secretário de Limpeza Urbana, Sabá Reis, que percorreu diversos cemitérios ao longo do dia. Ele ressaltou que o trabalho é guiado por respeito e sensibilidade diante da dor das famílias.

Além dos cuidados com a infraestrutura, a programação incluiu apresentações musicais ao vivo, missas, cultos e momentos de louvor, promovidos por servidores da limpeza urbana e grupos religiosos. Agentes de mobilidade urbana organizaram o fluxo de veículos nos arredores dos cemitérios, enquanto ambulâncias do Samu e Corpo de Bombeiros deram suporte para eventuais emergências.

O cemitério Nossa Senhora Aparecida, o maior da cidade, recebeu um grande número de visitantes. “Mais de 8 mil vítimas da Covid-19 estão sepultadas aqui. Hoje, oferecemos flores, música, estrutura e acolhimento. É o mínimo diante de tantas histórias de amor e saudade”, disse emocionado o gerente da unidade, Gilmar Farias.

O padrão de cuidado foi estendido a todos os cemitérios, desde o histórico São João Batista, que completou 135 anos, até o mais recente. Raimundo Nogueira Filho, diretor do Departamento de Cemitérios, destacou que o esforço envolveu diversas secretarias e teve como foco o respeito às famílias e à memória das mães.

Para muitos, o gesto foi tocante. “Minha mãe sempre dizia que limpeza é sinônimo de respeito. Ver esse cuidado aqui hoje me faz sentir que ela ainda está sendo honrada”, disse o autônomo Orlandino Pinto, 41, que visitava o túmulo da mãe no cemitério São João Batista.

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