Manaus (AM) – A Delegacia de Homicídios e Sequestros conseguiu elucidar parte do crime, que teve como vítima o pintor de automóveis, Valdimício Rodrigues da Silva, de 50 anos. Cinco pessoas, entre homens e mulheres, foram presas, nessa quinta-feira (21), todos envolvidos no sequestro que acabou com a morte da vítima. O crime ocorreu no da 2 de setembro deste ano, no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus e a vítima foi torturada, pelo grupo, antes de morrer.
De acordo com a delegada Marília Campello, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), uma dívida de R$ 90 mil, que um familiar do acusado, que está preso, tinha com a vítima, poderia ser a motivação do crime.
Valdimício foi sequestrado no dia 1º de setembro em uma parada de ônibus da avenida Tarumã, bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul, após sair do de trabalho, no mesmo bairro. De acordo com a delegada, os autores levaram a vítima para um cativeiro no bairro Tarumã onde ele foi torturado para entregar as senhas bancárias. Com o celular da vítima eles fizeram várias transferências para contas de pessoas próximas. No dia seguinte, a vitima foi levada para o ramal do Tapioca, também no bairro Tarumã, e foi assassinado, o corpo foi encontrado com marca de tiros e estava com as mãos amarradas.
Após o crime familiares encontraram 30 notas promissórias, totalizando R$ 90 mil, relacionadas a empréstimos concedidos a duas irmãs: Raimunda Eliete Carvalho Costa e Raimunda Henrique da Costa, o material foi entregue a polícia. Com o avanço das investigações, a DEHS concluiu que o crime tinha uma motivação financeira, e que homicídio foi planejado para evitar o pagamento da dívida.
Kennedy, foi preso, identificado como o motorista do carro usado no sequestro de Valdimício, as imagens de circuito de monitoramento próximo ao local de trabalho da vítima mostram ainda, mais dois homens envolvidos no sequestro, que ainda estão foragidos.
O acusado é casado com Késia, filha de uma das mulheres envolvidas no caso e no dia do sequestro, enquanto Valdimício era mantido refém, o grupo realizou empréstimos, compras de objetos e realizou transações bancárias que ultrapassam a marca de R$ 50 mil. Késia, esposa de Kennedy, foi a responsável por receber transferências via Pix. Kennedy apontou “Eduardo” e “Menor” como comparsas no crime durante seu interrogatório.
Cinco envolvidos no crime estão presos e a polícia agora está a procura de mais dois envolvidos que estão foragidos mas ja tem mandados de prisão decretados pela justiça.