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Cirandas de Manacapuru se preparam para as apresentações do festival no Parque do Ingá

Na ordem, se apresentam as cirandas Flor Matizada, Guerreiros Mura e Tradicional. Os espetáculos abordam temas que têm em comum a diversidade cultural e o folclore do Amazonas
FOTO: Marcio James/Secretário de Cultura e Economia Criativa

O Festival de Cirandas de Manacapuru chega a sua 25ª edição, nos dias 1º, 2 e 3 de setembro, no Parque do Ingá, o Cirandódromo do município (distante 68 quilômetros de Manaus). O festival celebra a cultura regional e promove o resgate do folclore dos povos da Amazônia, protagonizando a disputa entre as cirandas Flor Matizada, Guerreiros Mura da Liberdade e Tradicional.

A festa popular na Terra das Cirandas é organizada pelas agremiações, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Prefeitura de Manacapuru. Neste ano, a realização ocorre em nova data, antecedendo os feriados do mês de setembro.

“Vamos realizar o festival nos dias 1º, 2 e 3 de setembro, aproveitando o início de feriado (Dia da Amazônia e Dia da Independência do Brasil), compreendendo que é uma data que pode potencializar a visibilidade das cirandas, a cultura do município e, acima de tudo, valorizarmos esse movimento cultural tão importante que dá oportunidade para tanta gente, movimenta a comunidade, traz os jovens para os barracões e leva um grande espetáculo para o Parque do Ingá”, afirma o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz. 

Para assegurar o sucesso da 25ª edição, o secretário pontua a participação do Governo do Estado. “Este ano, mais uma vez, o Governo Wilson Lima estará com todo aparato técnico, com a segurança pública, Corpo de Bombeiros, Trânsito, Saúde, equipe da Cultura, do Turismo para que possamos valorizar o nosso Estado, buscarmos mais oportunidades e geramos emprego, movimentando a economia da cultura”, disse Apolo, durante um evento que teve a participação de representantes das três cirandas de Manacapuru, no Largo de São Sebastião, no último final de semana. 

Na expectativa do festival, o presidente da ciranda Guerreiros Mura, Renato Teles, afirma que a agremiação, nascida no bairro da Liberdade, está preparada para buscar o título de campeã.

“A nossa ciranda se preparou melhor que no ano passado. A gente está com tudo, com grandiosidade e não vem para brincar. Estamos com um tema indígena e, com certeza, concorrendo à vitória”, revela o presidente da ciranda, com 30 anos de existência, e que levará para arena o espetáculo “Urihi, Terra-Floresta”, nas cores vermelho, azul e branco.  

A Flor Matizada, pioneira entre as cirandas, celebra 43 anos de fundação. O lilás e o verde representam a agremiação que traz o tema “Muricariuas”. “A Flor Matizada termina o ano e já começa a trabalhar no próximo tema. E nós temos um padrão e a nossa preocupação é manter este padrão, mas, neste ano, vamos elevar este padrão”, revela Vanessa Mendonça, presidente da ciranda Flor Matizada.

“Patrick Araújo (levantador de toadas) está com a gente e vai fazer parte sim parte da nossa apresentação. É uma honra, além de outras novidades que vão vir, mas foi uma excelente novidade tanto para ciranda, como para a população de Manacapuru que adorou e aprovou”, conclui Vanessa.

Defendendo o “Eldorado Encantado”, a Ciranda Tradicional do bairro Terra Preta, vai em busca do bicampeonato. “É um tema riquíssimo falar do Eldorado. Estamos apostando muito que este título vai para a Tradicional. Desde já, quero fazer um agradecimento ao Governo do Estado, ao governador Wilson Lima que, sem ele, não conseguiríamos fazer o festival”, revela Magal Pinheiro, presidente da ciranda, também chamada de “Majestosa”, prevalecendo as cores vermelho, dourado e branco.

Independentemente da torcida por uma das três cirandas, o secretário Marcos Apolo faz o convite para o público: “Vem para o 25º Festival de Cirandas de Manacapuru”, finaliza.

Festival

Os espetáculos têm início marcado para as 21h30, e cada noite é dedicada a uma agremiação. A Flor Matizada abre o festival (1º/09); na noite seguinte (02/09) é a vez da Guerreiros Mura e, na terceira e última noite (03/09), a Tradicional encerra o festival. 

As cirandas têm o tempo mínimo de apresentação no Cirandódromo de duas horas e, o tempo máximo de duas horas e trinta minutos. Os espetáculos musicais e artísticos, de tema livre, concentram 14 itens, entre individuais e coletivos, como, Apresentador, Princesa Cirandeira, Cirandeira Bela, Porta Cores, Cordão de Cirandeiros entre outros, que são avaliados pela comissão julgadora. A apuração das notas e divulgação da ciranda vencedora será no dia 4 de setembro, às 15h, no Cirandódromo. 

FOTOS: Marcio James/Secretário de Cultura e Economia Criativa

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