Search
Close this search box.

Com mercado em alta, Abraciclo aumenta projeção de vendas de motocicletas

A nova perspectiva é produzir 1,72 milhão motocicletas nas linhas de montagem das fábricas instaladas no PIM, alta de 9,3%
Produção de motocicletas na Zona Franca de Manaus — Foto: Abraciclo

Manaus (AM) – A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) revisou para cima as projeções para 2024. A expectativa de crescimento da produção nas linhas de montagem das fábricas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) subiu de 7,4% – projeção anunciada em janeiro – para 9,3%, chegando, assim, a 1,72 milhão de motos.

O presidente da Abraciclo, Marcos Bento, explica que, embora o momento seja de atenção por parte da indústria – devido à estiagem na região amazônica -, o mercado segue em alta, com grande demanda por parte do consumidor. 

“A motocicleta, por seus atributos, tem atraído, cada vez mais, novos consumidores. Desta forma, estamos alterando nossas previsões baseados nos bons números alcançados até aqui e nas expectativas para o último trimestre do ano, tradicionalmente positivo graças à injeção do 13° salário na economia”, explicou Bento.

A previsão da associação ao crescimento das vendas de motos neste ano quase dobrou, passando de 7,5% para 14,4%, o que, se confirmado, levará o mercado para 1,81 milhão de unidades. De janeiro a setembro, 1,41 milhão de motos foram vendidas no Brasil, maior volume em 13 anos e 19,4% superior ao registrado no mesmo período de 2023.

Para as exportações, a associação manteve a estimativa de embarque de 35 mil motocicletas para 2024, o que corresponde a um crescimento de 6,3% em relação às 32.931 unidades exportadas em 2023.

Setembro em alta 

A indústria de motos teve no mês passado a melhor produção para um mês de setembro dos últimos 11 anos, com 144,1 mil motocicletas fabricadas no PIM. 

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 2,7%, conforme balanço divulgado pela Abraciclo.

Embora a severa estiagem dificulte o transporte de cargas pelo rio Amazonas, as fábricas se prepararam desta vez, reforçando estoques de peças e acelerando a produção antes do inicio do calendário de seca. No ano passado, a intensidade e duração da seca surpreenderam, levando a paradas de linhas por falta de peças, uma vez que não havia condições de navegabilidade para preservar o fluxo de abastecimento pelo porto de Manaus.

Fonte: Com informações da Agência Estado.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *