Manaus (AM) – Deflagrada na manhã desta quarta-feira (4/10), a operação Tesouro Oculto, da Polícia Federal, cumpriu sete mandados de prisão em nome do ex-vereador de Manaus, o empresário Ronaldo Barroso Tabosa dos Reis; Renielton Moraes de Aquino; André Campos dos Santos; Fernando Araújo dos Santos Mendes, Felipe Santarém Aguiar; Nilberto Nadson Silva Tabosa dos Reis; e Alciberto Silva Tabosa dos Reis Júnior.
De acordo com o chefe da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários da PF, delegado Pablo Michel, o ex-parlamentar, Ronaldo Tabosa, é o líder da organização criminosa que era composta por membros da própria família.
Os sete presos passaram a tarde desta quarta-feira sendo ouvidos e qualificados na sede da PF. Depois disso, os acusados foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), submetidos a exame de corpo de delito e, na sequência, encaminhamos para a penitenciária.
Operação
A operação Tesouro Oculto, da PF, teve como objetivo combater crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, organização criminosa, fraude à execução e uso de documento falso.
A operação mobilizou cem policiais federais, que cumpriram 21 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão em Manaus e Borba, locais estratégicos identificados durante as investigações.
Foi concedido judicialmente o sequestro e indisponibilidade de bens móveis e imóveis, visando a quitação da dívida perante a Fazenda Nacional no valor de R$ 90 milhões.
A investigação iniciou-se em 2019 e apurou um esquema de criação de empresas fraudulentas, por meio de organização criminosa, que fazia a utilização de “laranjas” (sem ciência da sua condição de participante na ação) e de “testas de ferro” (com ciência da participação).