Barcelona (ESP) – O despacho garante que após as declarações da vítima e os depoimentos das testemunhas, além das provas periciais, há elementos suficientes para encaminhar o brasileiro à magistratura por agressão sexual.
“Consideramos que existem indícios suficientes para acordar a abertura do julgamento oral nos termos que solicita o Ministério Fiscal e a acusação particular, conforme o previsto no art. 645.2 LECrim. As manifestações de presunção de vítima, as declarações das testemunhas e relatórios periciais que constam devem ser considerados como suficiente para tal efeito”, diz o documento oficial.
Agora, defesa e acusação têm cinco dias úteis para apresentarem as suas habilitações provisórias, nas quais deverão discutir se Alves deve ser absolvido ou condenado e, neste caso, qual a pena que consideram que deve ser aplicada.
O julgamento de Daniel Alves ainda não tem uma data definida.
O caso
Daniel Alves está preso desde 20 de janeiro acusado de ter estuprado uma mulher de 23 anos na boate Sutton, em Barcelona, no dia 30 dezembro do ano passado.
O jogador já prestou dois depoimentos à Justiça espanhola, aos quais o UOL teve acesso. O antigo advogado do brasileiro, Cristóbal Martell, entrou com três recursos à prisão, todos negados pela Justiça.
A advogada da mulher que acusa Daniel Alves, Ester García López, falou com exclusividade ao UOL em janeiro. Ela disse que a vítima, cujo nome não será divulgado, não quer a indenização à qual terá direito em caso de condenação. “Quero prisão”, teria dito a jovem.
Fonte: uol