Manaus (AM) – Após a morte do adolescente Lucas Leandro Colares, de 15 anos, na noite desta quarta-feira (16), no bairro do Zumbi, o clima continuou tenso entre os familiares do rapaz. A família começou a receber ameaças de invasão ao velório do adolescente para executar mais pessoas.
A família de Lukinha acionou a polícia e informou as ameaças que receberam, que haveriam vários homens armados aguardando nas proximidades do local do velório, na noite desta quinta-feira (18), aguardando a chegada do corpo para invadir o local. Uma guarnição da Rocam foi até o bairro para fazer uma varredura e conseguiu fazer a abordagem dos suspeitos.
Os três homens, de idades 27, 24 e 18 anos, foram presos na rua São João, no bairro Zumbi dos Palmares, na zona Leste de Manaus e com eles foram encontrados 1 pistola, 1 submetralhadora caseira, 18 munições cal. 380,14 munições cal. 9mm, 2 munições cal. 32, 18 porções pequenas de supostamente cocaína, 4 porções pequenas de supostamente oxi e 1 porção pequena de supostamente maconha.
Eles foram levados para o 14o DIP, onde foram flagranteados e, no momento da identificação, a polícia descobriu que um dos presos já tinha passagem pela polícia. Possivelmente eles também estariam envolvidos na morte do adolescente. A Delegacia de Homicídios continua as investigações do caso porque havia suspeitas que Lukinha teria sido confundido com um primo e os bandidos teriam ido ao velório para executar o verdadeiro alvo.
O crime
O Adolescente Lucas Leandro Colares, de 15 anos, estava conversando com amigos na frente da casa onde morava, localizada na rua Presidente Vargas, no bairro Zumbi dos Palmares, zona Leste de Manaus, na noite desta quarta-feira (16) quando foi surpreendido pelos assassinos.
De acordo com os Policiais Militares da 25ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), que atenderam a ocorrência, o adolescente estava sentado na calçada em frente de casa quando suspeitos em um carro modelo Onix, de cor prata, chegaram ao local e disparam mais de 13 tiros contra a vítima e depois fingiram em disparada.
Familiares, e vizinhos, da vítima ainda correram quando ouviram os disparos e tentaram ajudar o adolescente mas ele já estava morto, caído no chão pois levou vários tiros na cabeça. O clima de revolta tomou conta dos familiares que relataram que Lucas não tinha envolvimento com o mundo do crime e teria sido confundido com um primo, com quem tinha algumas semelhanças.
