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Em Iranduba, Idam implementa duas Unidades de Observação de citros

A expectativa é testar quais as variedades se adaptam melhor ao solo e clima da região.
Foto: Divulgação

Iranduba (AM) — Para avaliar a produtividade e fitossanidade de variedades de copas em porta-enxertos de citros, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) implantou duas Unidades de Observação (UO) no ramal do KM 26, da AM-070, em Iranduba, a 27 quilômetros de Manaus. Os estudos visam o uso de variedades de citros como alternativa nas lavouras amazonenses, ao combinar o cultivo de copas e porta-enxertos diferentes para testar quais se adaptam melhor ao solo e clima locais.

Os estudos nas UO’s, implantadas em maio deste ano, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Amazônia Ocidental, completam quatro meses neste mês. A previsão é que as atividades nas unidades durem cinco anos.

Na empreitada, os técnicos utilizam variedades diferentes em cada unidade, sendo que a uma se dedica ao cultivo do limão com cultura intercalar com macaxeira. As copas são de Lima-Ácida Tahiti CPMF01 e Lima-Ácida BRS Passos e os porta-enxertos são Citrumelo Swingle, Cintrandarin Índio e Tangerina Cleópatra.

Na outra UO, foram implantadas copas alternativas de laranja: Sanguínea, Champagne e Lima, no porta-enxerto Cintrandarin Índio.

Pesquisa e extensão rural

O engenheiro agrônomo do Idam, Antônio Joaquim Oliveira, explica que as UO’s não são expostas aos produtores rurais e, somente após a finalização dos estudos, os resultados serão difundidos por meio da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

“A Unidade de Observação existe para fazermos testes de porta-enxertos e copas, além de promover o resultado naquela cultura, como produtividade e sanidade. Dessa forma, a pesquisa indica para a extensão rural o que deve ser aplicado aos produtores”, frisou o engenheiro.

Oliveira destaca, ainda, que o objetivo das UO’s, bem como das Unidades Demonstrativas (DM’s), é otimizar a renda e a qualidade de vida dos agricultores familiares por meio da pesquisa e ensino das melhores técnicas para a produção rural. 

“A ideia é sempre melhorar a vida do produtor. Então, a UO é implantada e, a partir dos resultados obtidos, são avaliados todos os parâmetros, sanidade, espaçamento e produção. Após essa fase, temos o resultado final, de onde serão indicadas as melhores variedades, nesse caso, de copa e porta-enxerto para o produtor utilizar”, finalizou.

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