Itacoatiara (AM) – Em alusão às atividades desenvolvidas na campanha nacional do “Agosto Lilás”, mês dedicado ao enfrentamento da violência contra as mulheres, a Coordenadoria Regional de Educação de Itacoatiara (distante 176 quilometros de Manaus), da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, promove um ciclo de palestras sobre o tema nas 16 unidades escolares da rede estadual do município, envolvendo mais de 10,3 mil alunos.
A iniciativa ocorre em parceria com outras instituições, como o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), as Polícias Civil e Militar do Amazonas, o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), a Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), a Casa de Maria e a Associação Mãos Solidárias.
“Esse é um tema que é debatido há anos em nossas escolas e, enquanto for um problema da nossa sociedade, deve ser tratado como política pública, um problema a ser resolvido por todos. A violência doméstica e familiar tem suas consequências refletidas diretamente no aprendizado de nossos alunos, atingindo pessoas em desenvolvimento educacional”, ressaltou a coordenadora regional de Educação de Itacoatiara, Rosekeury Lamêgo.
A campanha, que também alcançará escolas localizadas na zona rural de Itacoatiara, segue até o próximo dia 31 de agosto, quando acontecerá uma solenidade de encerramento das atividades, na sede da Coordenadoria Regional de Educação de Itacoatiara.
Iniciativa abrangente
A rede de proteção às mulheres ultrapassará os muros das escolas durante o Agosto Lilás. As instituições, de maneira coletiva, também prevêem ações em outros locais, como no Cetam, nas associações, faculdades particulares e comunidades da zona rural de Itacoatiara.
“Nosso objetivo é levar, para a maior quantidade possível de pessoas, esse debate que salva vidas e promove dignidade. Além das escolas, vamos também chegar a outros lugares”, destacou a diretora da Casa de Maria, Tânia Chantel. A Casa de Maria é um espaço administrado pelo Governo do Estado, que oferece atendimento humanizado às mulheres, crianças, idosos e Pessoas com Deficiência (PcD) em situação de vulnerabilidade
A rede de proteção às mulheres também vai enfatizar, durante as ações, a relevância da Lei Maria da Penha (nº 11.340/06), que completa 17 anos em 2023.
