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Em um esforço para mostrar que tem aliados, Putin visita o ditador da Coreia do Norte

Foto: Reprodução

Coreia do Norte – O presidente Vladimir Putin viajou para um dos poucos países que querem estreitar laços militares com os russos.

A Coreia do Norte é controlada por um ditador que deseja fabricar a própria bomba nuclear. Por isso, é alvo de sanções severas de países ocidentais. Medidas que restringem o comércio de equipamentos militares, comida, combustível e até de bens de luxo.

Mesmo isolada do mundo, a Coreia do Norte ainda é um fornecedor de armamento. Vive exibindo suas armas – e testando. É aí que Vladimir Putin entra. É ele, hoje, o melhor cliente possível para a Coreia do Norte: senhor de uma guerra e isolado também.

As imagens são do último encontro entre Putin e Kim Jong-un, em setembro de 2023, em Vladivostok, na Rússia. Nesta terça-feira (18), foi a vez de Putin retribuir. Ele chegou de madrugada à Coreia do Norte. Posou quase às 3h e, mesmo nesse horário, foi recebido de tapete vermelho pelo próprio Kim Jong-un.

É uma viagem em que Putin manda recados para o Ocidente: ele não está sozinho, os poucos amigos que têm são perigosos e ele quer mais armas.

A Rússia anda precisando, principalmente, de munições de artilharia de alto calibre. A Coreia do Norte precisa de dinheiro e produtos básicos. Uma amizade, portanto, mais conveniente do que nunca.

Faz 24 anos desde a última visita de Putin ao país. Ele tinha acabado de se tornar presidente. O encontro foi com o pai de Kim Jong-un, o Kim Jong-il, líder supremo na época.

A Aliança Militar do Ocidente, a Otan, demostrou preocupação com essa nova visita de Putin e com o apoio que a Rússia possa dar ao programa nuclear norte-coreano. Os Estados Unidos declararam que é um sinal de desespero do presidente russo para conseguir armas para a guerra na Ucrânia.

Fonte: g1

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