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Embaixada dos EUA emite alerta para viajantes sobre dengue no Brasil

Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) diz que os viajantes para o Brasil devem tomar precauções.
Foto: Reprodução

A Embaixada dos EUA emitiu na última terça-feira (20) um alerta sobre o aumento de casos de dengue no Brasil.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) incluiu o país no alerta de saúde de viagens nível 1.

A nomenclatura – que vai de 1 a 4 – significa que, por ora, os viajantes devem tomar precauções contra a doença. Por exemplo, evitar qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa.

Veja abaixo o que significam os outros níveis:

  • Nível 2 – Pratique Precauções Reforçadas
  • Nível 3 – Reconsiderar viagens não essenciais
  • Nível 4 – Evite todas as viagens

A Embaixada recomenda que seja procurada assistência médica se o viajante tiver algum sintoma que cause preocupação.

“A dengue é um risco contínuo no Brasil e, atualmente, surtos de dengue foram declarados em vários estados, portanto os viajantes devem tomar medidas para prevenir picadas de mosquitos”, diz a página de CDC sobre o Brasil.

Casos no Brasil

De acordo com dados do Ministério da Saúde, três semanas de 2024 tiveram números de casos superiores à semana de ápice no ano passado.

Os dados do ministério mostram que as semanas epidemiológicas 4 (21 a 27 de janeiro), 5 (28 de janeiro a 3 de fevereiro) e 6 (4 a 10 de fevereiro) registraram mais de 130 mil casos de dengue. No pico de 2023, foram observados 111.840 casos prováveis.

O boletim também apresenta as regiões com maior incidência de dengue no país. De acordo com os dados, o Centro-Oeste é a região que lidera o ranking, seguido pelo Sudeste.

Entre os estados do Centro-Oeste, o Distrito Federal é o que contabiliza o maior número de casos prováveis, com 80.979 registros. O segundo lugar é ocupado por Goiás, com 42.407 casos.

Já no Sudeste, Minas Gerais é o estado que lidera o número de casos prováveis, com mais de 230 mil casos. O valor é mais do que o dobro registrado por São Paulo, segundo estado da região em quantidade de casos.

Fonte: g1

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