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Entre março e outubro, multas referentes a crimes ambientais somam R$ 143 mi, no AM

No período, também foram registrados o embargo de mais de 29 mil hectares, provenientes de 240 autos de infração
Foto: Divulgação

Manaus (AM) — Entre 29 de março e 12 de outubro deste ano, as multas aplicadas no Amazonas referentes a crimes ambientais somaram R$ 143 milhões, durante a Operação Tamoiotatá e demais frentes de trabalhos desenvolvidos por órgãos estaduais e federais. O valor foi divulgado, neste domingo (5/11), pelo Governo do Estado e é resultado de ações preventivas e repressivas de enfrentamento ao desmatamento e às queimadas criminosas.

No período, mais de 29 mil hectares foram embargados, provenientes de 240 autos de infração, segundo dados apresentados pelo governo. “Temos trabalhado, com nossas equipes, para combater as queimadas, principalmente, aqui, na Região Metropolitana de Manaus e no sul do Estado. Já detivemos mais de 100 pessoas e aplicamos mais de R$ 140 milhões em multas por crimes ambientais”, disse o governador Wilson Lima.

O Estado registrou a redução no número de focos de incêndio na região metropolitana, de 675 durante o período mais crítico da crise, entre os dias 1º e 10 de outubro, para apenas seis focos registrados na última quinta-feira (2/11).

O valor proveniente de multas deve crescer, já que as fiscalizações têm sido intensificadas no Estado, conforme o diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente. “Até o final do ano, esse número deve aumentar, conforme os autos são inseridos no sistema para a efetivação da autuação remota”, pontuou.

Apoio

A Operação Tamoiotatá é uma ação permanente, realizada todos os anos, que tem início em fevereiro e se estende até novembro. A operação é coordenada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), e conta com o apoio de integrantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), por meio da qual participam o Batalhão Ambiental da Polícia Militar (BPAmb), a Polícia Civil (PC-AM), o Corpo de Bombeiros (CBMAM), a Defesa Civil do Amazonas, e da Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento e Gestão Integrada (Seagi).

No interior, a operação conta com equipes em duas bases paralelas de atuação, uma no município de Apuí, distante 453 quilômetros de Manaus, e outra em Humaitá, município distante 590 quilômetros de Manaus, a fim de ampliar a presença do Estado na região. Os municípios-base contam com Centrais Integradas de Coordenação Operacional Municipal (Cicop), que atuam na geração de informações de Inteligência da Operação, em articulação direta com o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) em Manaus.

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