Urucará (AM) – Estudantes da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Pedro Falabella, de Urucará (distante 261 quilômetros de Manaus), estão desenvolvendo o projeto “Solidariedade, um bem querer”. A iniciativa tem como principal objetivo arrecadar alimentos que serão doados a famílias em vulnerabilidade, além de estimular que os alunos percebam a importância da solidariedade.
Iniciado no dia 6 de novembro, o projeto segue até 14 de dezembro. A ação é resultado das aulas de “Projeto de Vida”, disciplina do Novo Ensino Médio (NEM), que tem por função guiar os estudantes sobre questões futuras, como sonhos e profissão.
Sob a orientação da professora Cristiane Silva, as quatro turmas da 1ª série e duas turmas da 2ª série do Ceti idealizaram o projeto com a missão de arrecadar alimentos, que serão distribuídos entre as famílias carentes da escola e do município, por meio de eventos culturais, como cinema e esportivos com amistosos.
No último dia do projeto, as famílias estarão presentes na escola, onde receberão as cestas básicas compostas com os alimentos arrecadados.
A professora Cristiane explicou que o projeto tem impactado de forma muito positiva a vida dos estudantes. A educadora contou que ela pôde perceber o cuidado e o zelo no olhar dos alunos. Segundo ela, desenvolver esse projeto mudou completamente a forma deles de enxergar um ao outro.
“Para mim, como professora, o espírito é de gratidão. O projeto também me ajudou a perceber a força e a capacidade que os jovens estudantes têm para idealizar um projeto como este”, contou a professora.
O projeto
O projeto “Solidariedade, um bem querer” foi criado com o intuito de ajudar os estudantes a perceberem a importância da empatia e do amor ao próximo, além de fazer os estudantes perceberem que ser solidário contribui para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária.
O estudante da 1ª série do Ensino Médio, Pedro Dias, contou que esta é uma experiência muito boa e agradável, pois teve contato com outras áreas das escolas, além de aprender uma nova forma de tratar e ver as pessoas.
“Eu estou me dedicando ao projeto não por benefício próprio, mas para ajudar as pessoas que necessitam. Realizo o projeto de forma agradável, legal e divertida”, disse o estudante.