Ex-companheira é suspeita de mandar matar professora por ciúmes, conclui polícia de SP

Vítima foi encontrada morta com sinais de estrangulamento próximo ao Autódromo de Interlagos
Foto: Reprodução

São Paulo (SP) – A Polícia Civil de São Paulo concluiu que a morte da professora Fernanda Bonin, encontrada com sinais de estrangulamento no fim de abril, foi um crime encomendado por sua ex-companheira, a veterinária Fernanda Fazio. Segundo os investigadores, o assassinato teria sido motivado por ciúmes.

Fernanda Bonin foi vista pela última vez no dia 27 de abril, quando deixou o condomínio onde morava, na Zona Oeste da capital paulista. Imagens das câmeras de segurança mostram a professora entrando no elevador por volta das 18h50. Pouco depois, seu carro, um Hyundai Tucson prata, aparece saindo da garagem do prédio. Desde então, ela não foi mais vista com vida.

Seu corpo foi localizado no dia seguinte, em uma área próxima ao Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da cidade. Segundo a Polícia Técnico-Científica, a vítima apresentava uma corda no pescoço e há indícios de que tenha sido asfixiada. Uma faca encontrada no veículo pode ter sido usada no crime e passará por perícia. Um celular, possivelmente do filho da vítima, também foi apreendido no carro; o aparelho estava sem chip e continha apenas jogos instalados.

Câmeras de segurança registraram o momento em que um casal abandona o carro de Fernanda nas proximidades do autódromo, no mesmo dia de seu desaparecimento. Nas imagens, a dupla desce do veículo, observa os arredores por alguns segundos e depois se afasta. Outra câmera mostra os dois passando por uma viela estreita antes de desaparecerem do campo de visão. De acordo com a investigação, eles teriam passado pela estação Autódromo da Linha 9-Esmeralda da CPTM, mas não embarcaram em nenhum trem.

A Polícia Civil já pediu à Justiça a prisão preventiva de Fernanda Fazio, que é mãe dos dois filhos da vítima. Ela foi ouvida duas vezes pela equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A defesa dela ainda não foi localizada para comentar o caso.

Também foi solicitada a prisão de outras duas pessoas, apontadas como executoras do crime. Um dos suspeitos, acusado de abandonar o carro da vítima, foi preso temporariamente na última quarta-feira (7), após decisão da Justiça. Em depoimento, ele admitiu ter deixado o veículo no local, mas negou envolvimento no assassinato.

Agora, cabe ao Judiciário decidir se aceitará os pedidos de prisão dos três investigados.

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