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Famílias das comunidades Manaus 2000 e da Sharp recebem auxílio-moradia e deixam abrigo na zona Sul

Últimos moradores das comunidades afetadas pela chuva saíram da área missionária de Cáritas na tarde de terça-feira (28)
Foto: Divulgação Secom

Após receberem do Governo do Amazonas o auxílio-moradia, no valor de R$ 550, as últimas famílias das comunidades Manaus 2000 e Sharp, alojadas na igreja Sagrada Família da área missionária de Cáritas, deixaram o abrigo na tarde de terça-feira (28).

Por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejusc) e a Igreja Católica, 20 famílias foram acolhidas no local, após ficarem desabrigadas, por conta da forte chuva do último sábado (25) na capital amazonense.

As famílias são beneficiárias do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), gerenciado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) que, junto a uma força-tarefa, prestou toda a assistência aos desabrigados nas duas comunidades. De acordo com o órgão, todas as 63 famílias beneficiárias do programa que estavam em abrigo já receberam bolsa moradia transitória e estão acomodadas, enquanto aguardam a solução definitiva de reassentamento.

Na terça-feira (28), o Governo do Amazonas, por meio da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab) e da UGPE, acelerou o processo de reassentamento para as famílias que perderam suas casas.

“A Bolsa Moradia Transitória, nesse momento, foi algo de urgência. A Suhab e a UGPE atuaram para acelerar o trâmite processual dos beneficiários do programa, para que essas famílias não fiquem desabrigadas”, disse a assistente social da UGPE, Karen Nascimento.

Além do auxílio-moradia, as famílias que saíram do abrigo receberam kits de higiene, cesta básica e água mineral. A Sejusc também continuará com o atendimento psicossocial com algumas famílias.

“Eles levam de suporte cesta básica, água mineral, kit de higiene, entre outras coisas. Vamos seguir com o acompanhamento psicológico, a Sejusc estará monitorando principalmente as crianças”, ressaltou a secretária-executiva da Sejusc, Anne Alves.

Ações
Responsável pelo abrigo, a Sejusc viabilizou, junto à Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e a UGPE, documentação, auxílio e transporte dos desabrigados para seus novos lares, além de fornecer alimentação durante as estadias.

São José
Outras 15 famílias, moradoras do bairro São José, que residiam próximo a um igarapé que transbordou no sábado (25), seguem abrigadas na Escola Estadual Dr. Isaac Sverner e passarão a ser acompanhadas pelas equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc).

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