Porto Alegre (RS) – O Fluminense estava sendo eliminado da Conmebol Libertadores até os 35 minutos do segundo tempo. Aos 41, comemorava o gol de Germán Cano, o da virada num Beira-Rio com 50 mil pessoas. Em seis minutos, o Flu marcou com John Kennedy e o argentino, artilheiro do torneio, para avançar à decisão após 15 anos. No primeiro tempo, Mercado havia colocado o Inter em vantagem. A virada, porém, encerra o sonho do tri. Por outro lado, o time carioca tentará a glória eterna pela primeira vez.
Classificado à final, o Fluminense aguarda o vencedor de Palmeiras e Boca Juniors para conhecer o adversário na decisão. As equipes se enfrentam nesta quinta-feira, no Allianz Parque. Na ida, empate sem gols na Bombonera. A finalíssima da Conmebol Libertadores acontece no dia 4 de novembro, um sábado, no Maracanã.
O artilheiro da Libertadores estava discreto, praticamente sem assustar Rochet. Mas Germán Cano precisa de apenas uma bola para decidir um jogo. O Fluminense acabara de empatar o placar, e o camisa 14 recebeu dentro da área, aos 41 minutos, para, em um chute, virar a partida e colocar o Tricolor na final. Foi o 12º gol do argentino, igualando a marca de Pedro, do Flamengo, na edição passada.
A vitória do Fluminense foi vista por 50.002 torcedores no Beira-Rio. Foi a terceira vez que o clube supera os 50 mil desde a reforma do estádio, para a Copa do Mundo do Brasil, em 2014. O número, porém, não supera os 50.479 torcedores que estiveram na vitória sobre o River Plate, na volta das oitavas de final da mesma edição da Conmebol Libertadores, no que é o recorde atual.
O Fluminense chega à segunda final de Libertadores em sua história. Na primeira, em 2008, caiu para a LDU nos pênaltis no Maracanã. Uma década e meia depois, terá a chance da redenção no mesmo palco, desta vez em jogo único. Em caso de título, o Tricolor será o 11º time brasileiro a conquistar o torneio.
Fonte: ge