Uma força-tarefa do Governo do Amazonas, que reúne diversas secretarias, está acompanhando e atendendo as famílias atingidas pelas chuvas deste sábado (25/3), na Comunidade da Sharp, zona leste de Manaus, e na Manaus 2000, zona sul da capital. O Governador Wilson Lima determinou, nas primeiras horas de hoje, que o corpo técnico do Estado fosse a campo e colocou equipes à disposição da Prefeitura de Manaus para apoiar as ações municipais.
“Estamos acompanhando a situação nas comunidades da Sharp e Manaus 2000. Já reassentamos 265 famílias que moravam nessas áreas e já determinei que uma equipe da Shuab fosse ao local para avaliar uma forma de acelerar o processo de retirada das que ainda estão ali”, disse o governador.
A ação integrada do Governo do Estado reúne a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), a Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), Secretaria de Estado de Educação e Desporto do Amazonas e Secretaria de Estado de Assistência Socialista (SEAS).
O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do Amazonas também estão trabalhando no atendimento e monitoramento de ocorrências, prestando apoio às ações das secretarias municipais.
As famílias afetadas na comunidade da Sharp terão prioridade no processo de reassentamento do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), que está sendo realizado pela Suhab. As famílias que tiveram suas casas afetadas vão receber a bolsa moradia transitória, até que recebam a solução de moradia definitiva.
Além da Comunidade da Sharp, UGPE e Suhab vêm atuando, por meio do Prosamin+, também no reassentamento de moradores da área Manaus 2000, na zona sul. O processo de reassentamento já está acontecendo e, ainda em 2023, todas as famílias que estão na faixa de alagação serão atendidas com reassentamento.
“Nós estamos aqui na escola recebendo todas as famílias, cadastrando, por determinação do Governador Wilson Lima, para que elas possam ser incluídas como prioridade para os próximos pagamentos e essas famílias logo logo serem reassentadas. Para esta semana serão reassentadas mais de 100 famílias”, reforçou Jivago Castro, diretor-presidente da Suhab.
Atendimento
As escolas estaduais Nathália Uchôa, no Japiim, zona sul, e Isaac Sverner, no São José, zona leste, estão funcionando como abrigo para moradores afetados pela chuva. A Sejusc disponibilizou uma equipe de assistentes sociais e psicólogos para triagem e primeiros atendimentos e também está encaminhando as vítimas para a emissão de documentos para que possam ter acesso a outros benefícios sociais.
A sociedade civil também tem feito doações com alimentação, roupas e material de higiene pessoal. A Sejusc também está monitorando a presença e necessidade de públicos vulneráveis como idosos, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes.
“A Sejusc está atuando com ações de cidadania, direitos humanos, apoio também aos PcDs e idosos, com toda a sua rede de estrutura apoiando as famílias desabrigadas. Os primeiros serviços que nós podemos ofertar é a questão da emissão dos documentos, porque com certeza essas famílias perderam. Também nós vamos oferecer alimentação”, disse a titular da Sejusc, Jussara Pedrosa.
Viviane Dutra, subcoordenadora social da UGP, também falou sobre o trabalho realizado pelas equipes da unidade para ajudar as famílias afetadas.
“A gente começou a verificar o status de atendimento de cada uma dessas famílias, trazer a necessidade de urgência de aluguel social, fazer uma avaliação nos imóveis que foram inundados. O primeiro atendimento foi o acolhimento das famílias, a identificação do tamanho das necessidades”, pontuou.