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Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre terá participação da Suframa

Foto: Reprodução

Manaus (AM) – Representantes da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) e da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) visitaram a Suframa na nesta sexta-feira (10), para apresentar o Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre. A finalidade foi destacar os objetivos e linhas de atuação do Fórum, além de discutir possibilidades de financiamento de projetos prioritários no Acre, a partir de recursos advindos da Lei de Informática da Amazônia.

O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, recepcionou o presidente da Fieac e do Fórum Empresarial, José Adriano Ribeiro da Silva, que estava acompanhado da coordenadora do Fórum, Tíssia Veloso, e dos representantes da Fieam, o presidente Antonio Silva e o vice-presidente, Nelson Azevedo. O coordenador regional de Rio Branco da Suframa (Corerb), Jéfferson Barroso, que está em Manaus participando do Inova Amazônia, também acompanhou a reunião. A Suframa tem assento no conselho do Fórum.

Durante a reunião, José Adriano Ribeiro da Silva apresentou o ambiente de inovações e oportunidades que o Acre oferece, bem como os novos projetos de inovação e desenvolvimento a serem implementados. Bosco Saraiva confirmou presença e destacou a importância da realização da Jornada de Interiorização e Desenvolvimento do Acre de 2024 – programado para os dias 13 e 14 de junho -, destacando a expectativa otimista sobre os impactos socioeconômicos para o estado com um volume cada vez maior de financiamentos de projetos de inovação.

“A Lei de Informática da Amazônia exige como contrapartida aos incentivos fiscais a destinação de 5% do faturamento das empresas fabricantes de bens de informática em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na Amazônia Ocidental e Amapá. A Suframa tem o objetivo de descentralizar esses recursos, pois compreende e visualiza as potencialidades desses investimentos de inovação na qualidade de vida dos moradores da região. Estamos otimistas com os resultados que serão gerados no Acre”, frisou Saraiva

O Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) criada pela Fieac, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio-AC) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC). Entre principais ações desenvolvidas em 2023, o apoio à criação de certificações de origem, ao zoneamento de Indicações Geográficas (açaí e mandioca), ao Programa de Turismo no Alto Acre e em Rio Branco, estudos e pesquisas para a normatização, governança do ecossistema de inovação e aprovação da nova Lei de Inovação Nº 4.132/2023, e subsídios ao Projeto de Lei que altera o Plano Diretor de Rio Branco.

Durante a reunião, foram apresentados alguns dados econômicos consolidados do Acre no ano de 2023, entre eles: PIB por área no Acre – Serviços (exceto Administração Pública) 39,7%; Administração Pública 34,4%; Agropecuária 18,9%; Indústria 7,1%. Exportações do Acre Percentual por setor em 2023 – Agropecuária 57,64%; Indústria de Transformação 40,05%; Outros Produtos 2,28%. Principais produtos exportados em 2023 – Soja 40,52%; Castanha do Brasil com e sem casca 13,43%; Carnes de suíno 12,57%; Madeiras tropicais 7,01%; Madeiras tropicais perfilada 3,64%; e Milho 3,51%.

O presidente do Fieac destacou que foram identificadas áreas prioritárias de atuação que poderiam receber financiamentos, como agronegócio; Grãos, Pecuária, Reflorestamento, Fruticultura, Proteína Animal (aves, suínos, bovinos, peixes); negócios florestais; Manejo florestal, Castanha, Borracha e Mercado de Carbono; Agroindústria; Indústria de Transformação; Energia; Construção Civil e Serviços Públicos.

“A atuação estratégica do Fórum inclui o fomento ao setor produtivo do Acre, a atração de atração de investimentos, investidores e mercados (exportação); Prospecção de financiamentos estratégicos e acesso a crédito; Proposição e Formulação de Políticas Públicas; e Educação Empresarial”, detalhou o presidente da Fieac.

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