Diani, Dali e Le Sommer conduziram um atropelo no estádio Hinmarsh. Se chegou ao Mundial cercada de desconfiança por problemas extracampo, a França enfim se consolida entre as oito melhores da Copa, ao vencer o Marrocos de goleada – por 4 a 0 – e avançar às quartas de final. A equipe iguala sua melhor campanha em Mundiais e agora enfrenta a Austrália para tentar ir às semis.
Diani: o brilho francês
Diani sabia onde devia estar. Só precisou do lançamento de Karchaoiu para cabecear aquele que seria o primeiro gol da vitória da França. Mais tarde, ainda deixou a assistência para Dali fazer o segundo. É a artilheira da equipe nesta Copa e por pouco poderia ter ficado fora. Ela faz parte do grupo de jogadoras que renunciou à seleção por críticas à ex-técnica Corinne Diacre – demitida e substituída por Hervé Renard.
Le Sommer: artilheira sabe o que faz
Le Sommer brilhou na fase de grupos e não seria diferente no mata-mata. Recordista de jogos e maior artilheira da França, balançou as redes duas vezes para selar a goleada e a classificação às quartas de final do Mundial.
Karchaoui: uma maestra
Havia até cartaz para ela nas arquibancadas do estádio Hinmarsh. A camisa 7 da França não balançou as redes, mas participou de todas as melhores chances ofensivas da equipe, sendo fundamental para a construção francesa – pelo alto e pelo chão.
Marrocos se despede… mas faz história
As lágrimas de Benzina – a primeira mulher a usar hijab em uma Copa do Mundo – selam uma despedida dolorosa, mas antes de tudo histórica. E o sorriso do técnico Reynald Pedros prova isso. Ao apito final, ainda ficou sozinho no gramado olhando ao redor do campo. Fixado nos últimos detalhes da campanha marroquina – a única estreante viva nas oitavas. “É um resultado de eliminação que não pode apagar a performance fantástica que fizemos. Bastante orgulhoso de tudo que a gente fez.”
Fonte: ge