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Fumaça das queimadas no Sul do Amazonas afeta qualidade do ar em Manaus

(Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – A fumaça proveniente das queimadas no sul do Amazonas está impactando a qualidade do ar em Manaus. Na manhã desta quarta-feira (28), a cidade amanheceu com neblina espessa e nuvens baixas, resultado de uma massa de ar do sudoeste que trouxe o material particulado para a capital.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema), a qualidade do ar em diversos bairros de Manaus alcançou níveis considerados “ruins” e “muito ruins”, conforme o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Na terça-feira (27), o Selva havia registrado níveis de qualidade do ar como “péssimos”.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) informou que uma frente de massa de ar, vinda do sudoeste do Brasil, chegou a Manaus entre segunda-feira (26) e terça-feira (27). Essa massa trouxe consigo a fumaça das queimadas do sul do Amazonas, de estados vizinhos e de parte da Bolívia (veja mais no link: satélite).

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) destacou que as queimadas no Amazonas atingiram níveis recordes. Em agosto deste ano, o número de focos de incêndio registrados já é o terceiro maior da série histórica de 26 anos, com mais de 12 mil focos no estado até agora.

Em resposta à situação, o ministro Flavio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que o governo intensifique o combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia no prazo de 15 dias. Dino ressaltou a gravidade das queimadas, algumas com indícios de origem criminosa, e destacou a necessidade de um plano robusto de combate às chamas, conforme decisão anterior do STF. O cumprimento dessa determinação será avaliado em 10 de setembro, em uma audiência de conciliação.

Entre 3 de junho e 25 de agosto, o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) combateu 10.451 focos de incêndio na capital e no interior. Com o envio de mais 200 bombeiros na segunda-feira (26) para o sul do Amazonas, o efetivo estadual dedicado ao combate às queimadas conta atualmente com cerca de 600 homens.

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