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Governo oferece 8% de reajuste como contraproposta aos 25% dos trabalhadores em Educação; greve continua

Representante do governo também pediu a suspensão da greve para dar continuidade à negociação

Manaus (AM) – Como contraposta aos 25% do Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Amazonas (Sinteam) para iniciar a negociação sobre o reajuste salarial da categoria, o Governo do Estado, representado pelo secretário de Governo, Sérgio Litaiff, apresentou um percentual inicial de 8%. O Sinteam recusou a oferta e a greve continua por tempo indeterminado. 

Litaiff também pediu a suspensão da greve para dar continuidade à negociação. As propostas foram apresentadas em reunião mediada pela Assembleia Legislativa do Estado com o Sinteam. 

“A greve continua. Amanhã (sexta-feira), as atividades acontecem nos comandos de greve da capital e interior. Na segunda-feira, faremos outra assembleia seguindo os ritos para apresentar a contraproposta do governo e decidir os próximos passos”, explicou a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.

O secretário de Governo condicionou uma próxima rodada de negociação à suspensão da greve, o que foi rechaçado pela presidente do Sinteam, os comandos de greve e a presidente da Avamseg. 

Um dos deputados presentes na reunião reconheceu que o movimento não pode ser suspenso sem uma boa proposta. 

Além do reajuste salarial de 25%, os trabalhadores reivindicam reajuste no vale-alimentação e auxílio-localidade, cumprimento das progressões horizontais e verticais e plano de saúde para aposentados. Eles também incluíram na pauta a retirada por parte do Governo da Ação Judicial e a negociação das faltas dos dias paralisados, com posterior reposição das aulas. 

Manifestação

Aproximadamente 3 mil trabalhadores – administrativos, merendeiros, vigias, auxiliares de serviços gerais, professores e pedagogos – se reuniram às 13h no Largo São Sebastião aguardando o local da reunião com o governo. 

Assim que chegou a confirmação, eles se dirigiram para a frente da Assembleia Legislativa do Estado para aguardar o desfecho da reunião. 

No interior, o movimento já alcança 40 municípios e continua conquistando a adesão de mais trabalhadores.

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