Brazlândia (DF) – A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um homem de 39 anos investigado por tentar matar ao menos seis pessoas na zona rural de Brazlândia. De maneira agressiva e sempre armado com faca, o criminoso invadia residências no setor de chácaras Maranata, ameaçava e esfaqueava vítimas. O terror foi tamanho, que o homem era chamado de “novo Lázaro” pelos moradores. Em um dos casos, ele chegou a rasgar o rosto de uma das vítimas, que precisou levar 17 pontos.
O homem, que não teve o nome divulgado, foi detido pelos policiais civis da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) na tarde desse sábado (10) em uma área de matagal. A prisão ocorreu após uma vítima comparecer à delegacia para relatar uma tentativa de homicídio. Em depoimento, o rapaz disse que estava em casa, no Setor Maranata, por volta das 15h, lavando louça na cozinha, quando foi surpreendido pelo criminoso. O autor invadiu a residência e disse que teria ido ao local para matar a vítima, por supostamente ela ter o chamando de bandido.
O agressor partiu para cima do homem com uma faca para atingi-lo no pescoço, mas o morador conseguiu se defender com uma sanduicheira, mas o golpe atingiu o rosto e ele precisou ser encaminhado ao hospital, onde levou 17 pontos.
Mais cedo, às 13h30, o criminoso tentou esfaquear outro vizinho. O homem amarrava cheiro-verde no quintal da chácara, quando o homem tentou desferir um golpe próximo ao pescoço da vítima. Para se defender, o rapaz usou uma enxada e começou a gritar por socorro. Na fuga, o autor chegou a ameaçar a vítima, dizendo que voltaria.
Terror na região
Pelos moradores, o criminoso, que não teve a identidade revelada pela polícia, era conhecido como o “no Lázaro” — serial killer que aterrorizou o DF e matou quatro pessoas da mesma família. Em depoimento, uma outra testemunha relatou que o homem tentou matar a companheira por três vezes.
Segundo a PCDF, além das duas vítimas identificadas, os vizinhos relatam mais outras quatro pessoas que teriam sido agredidas pelo criminoso. A Polícia Civil trabalha para identificar outras vítimas.
Fonte: Correio Braziliense