Assistência técnica e tecnologias mineiras estão sendo exportadas para o Zimbábue, país que fica na África. Uma das propostas é desenvolver a produção de algodão do país, especialmente de agricultores de pequeno porte. O intercâmbio de conhecimentos é parte da missão de cooperação entre Brasil e Zimbábue, coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação.
“O projeto prevê essencialmente o estabelecimento de duas unidades técnicas demonstrativas onde são testadas a adaptabilidade de variedades de algodão, tanto brasileiras quanto do Zimbábue, para ver se elas se adaptam bem ao meio ambiente do Zimbábue, para eleger, a partir daí, a variedade que será usada e de que maneira ela será usada” diz Melissa Scheidemantel, analista de projetos.
Emater e EPAMIG também participam da missão que começou em 2018. Representantes das duas empresas já foram até o Zimbábue para fazer uma visita técnica e realizar um diagnóstico da cultura por lá.
Neste mês, uma comitiva do país africano, composta por técnicos pesquisadores representantes do governo e agricultores locais, está no Brasil. Em Minas Gerais visitam áreas de plantio de algodão, especialmente no norte de Minas, caracterizada por ser desenvolvida por agricultores familiares e ter tido uma importante retomada da produção nos últimos anos. Eles encerram a viagem em Uberlândia, sede da Associação Mineira dos Produtores de Algodão.
Uma iniciativa que estreita laços e fomenta o conhecimento entre as duas nações.
Fonte: Record News
