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Ipaam aplica R$ 107 em multas e apreende equipamentos durante operação no AM

No total de infrações lavradas, as multas ambientais aplicadas somam R$ 107 mil reais
(Foto: Divulgação)

Amazonas – O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), por meio de sua Gerência de Fiscalização (Gefa), em conjunto com o Batalhão de Policiamento Ambiental, deslanchou a primeira fase da Operação “Curupira”, que teve como objetivo a prevenção e o combate a crimes ambientais na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro (RDS do Rio Negro), que abrange os municípios de Novo Airão e Iranduba.

Durante a operação, os fiscais identificaram que dentro da Unidade de Conservação havia atividade de corte seletivo de espécimes de árvores com potencial madeireiro para comercialização, além de transporte da madeira serrada para a sede do município de Manacapuru (distante 68 km de Manaus), conforme informações apuradas no local.

A ação contou com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e foi realizada entre 15 e 18 de julho. Nos quatro dias de operação, foram apreendidos sete motosserras e feita a destruição de um caminhão tipo caçamba, equipamentos utilizados efetivamente na prática dos crimes ambientais dentro da RDS do Rio Negro.

No total dos autos de infração lavrados, as multas ambientais aplicadas chegam ao montante de R$ 107 mil reais.

O gerente de Fiscalização do Ipaam, Rodrigo Serafini, destacou a importância estratégica das ações de combate à exploração florestal. “A atuação do Ipaam em ações de fiscalização para coibir a exploração florestal e beneficiamento madeireiro ilegal é estratégica, pois essas são atividades que fomentam o desmatamento e as queimadas ilegais nessa época do ano”, afirma Serafini.

A operação ocorreu prioritariamente por meio fluvial nos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão e contou, ainda, com o apoio da gestão da RDS do Rio Negro e com recursos do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), da Sema.

Além dos fiscais ambientais da Gefa, participaram da ação fiscais das Gerências Controle Agropecuário (Gcap) e Recursos Minerais (Germ) do Ipaam.

O nome da operação faz alusão ao dia de Proteção às Florestas e ao dia do Curupira, personagem do folclore brasileiro, comemorado no dia 17 de julho.

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