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Juiz solta chefe do Comando Vermelho no Amazonas e vira alvo do CNJ

Carlos Henrique proferiu a decisão mesmo não sendo o juiz natural do caso. Ao todo, o magistrado é suspeito de nove irregularidades

Manaus (AM) – Suspeito de irregularidades ao ter absolvido o pai de uma assessora e revogado a prisão do chefe do Comando Vermelho no Estado, o juiz do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Carlos Henrique Jardim da Silva, está na mira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No último dia 23 de julho, um processo administrativo disciplinar foi aberto pelo CNJ contra o magistrado.

O juiz é suspeito de nove irregularidades. A denúncia enviada ao CNJ apontou que Carlos Henrique absolveu de forma sumária Jessé Vieira dos Santos, que respondia a processo por peculato. A sentença foi assinada quando o juiz substituiu uma juíza que estava de licença.

Posteriormente, a decisão foi revogada pela juíza, que havia retornado aos trabalhos. Ela argumentou falta de ritos legais e afirmou que o processo deveria continuar. Em auditoria solicitada pela juíza, ficou constatado ainda que sentença que absolveu Jessé foi escrita pela própria filha.

Outro caso relatado na denúncia feita ao CNJ cita a revogação da prisão preventiva de Diogo Oliveira Hidalgo, apontado como o chefe da facção Comando Vermelho no Amazonas. Carlos Henrique proferiu a decisão mesmo não sendo o juiz natural do caso.

O juíz chegou a ser procurado para se manifestar sobre as situações, mas, até o momento, ainda não houve pronunciamento.

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