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Júri condena cinco acusados de tentar matar ‘Negão’ por dívida de drogas em Manaus 

A sessão de julgamento teve início na terça-feira (20/8) e encerrou-se na quarta-feira (21/8), sendo presidida pelo juiz Rafael Rodrigo da Silva Raposo

Manaus (AM) – Acusados de tentativa de homicídio contra Raimundo da Silva Andrade, o “Negão”, os réus Cidi Marcos Valente Ferreira, Luiz David Castilho da Silva, Patrick Cordovil Brandão, Richarde Roberto dos Santos Boeno e Douglas Pereira Prisco foram condenados pela 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.

A sessão de julgamento teve início na terça-feira (20/8) e encerrou-se na quarta-feira (21/8) no Fórum Ministro Henoch Reis. Todos foram denunciados e pronunciados pela tentativa de homicídio qualificado, tortura e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Cidi Marcos foi condenado a nove anos de prisão; Luiz David recebeu uma condenação de sete anos; Patrick recebeu uma pena de oito anos; Richarde Roberto cumprirá a pena de nove anos e Douglas recebeu a condenação de oito anos.

Dos cinco réus, somente Patrick Cordovil Brandão não compareceu ao julgamento. Os demais se fizeram presentes, mas não responderam as perguntas utilizando-se do direito de permanecer em silêncio. 

A vítima não compareceu para acompanhar o julgamento. A promotora de justiça, durante os debates, pediu a condenação de acordo com a denúncia e a decisão de pronúncia, que indicou que eles deveriam ser julgados por um júri popular.

Já a defesa sustentou como tese principal a desclassificação por ausência de dolo, pedindo aos jurados que reconhecessem a tese exposta e absolvessem o mesmo das imputações que lhe foram feitas, e como teses secundárias: retirada das qualificadoras do motivo torpe e da tortura, e a autodefesa por negativa de autoria.

A sessão de julgamento popular foi presidida pelo juiz Rafael Rodrigo da Silva Raposo, tendo a promotora de Justiça, Clarissa Moares Brito representando o Ministério Publico Estadual e o defensor público Rafael Albuquerque Maia atuando na defesa dos réus.

Denúncia

De acordo com o inquérito policial que embasou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), no dia 25 de abril de 2018, por volta das 16h30, na rua 6 de Outubro, invasão Nova Vitória, bairro Gilberto Mestrinho, em Manaus, “Negão” foi levado para uma casa, amarrado e espancado e só foi salvo da morte com a chegada de policiais militares ao local. O crime foi praticado porque a vítima devia uma quantia por conta de dívidas de drogas.

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