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Justiça decreta prisão preventiva do policial que agrediu advogado em Manaus

Foto reprodução internet

Manaus (AM) – Após questionar o motivo de o policial civil, que agrediu o advogado Ygor Menezes Colares, não ter sido preso em flagrante, mesmo tento materialidade do crime com as imagens gravadas por câmeras de segurança, o Ministério Publico do Amazonas (MPAM) pediu a prisão preventiva do mestre de jiu-jitsu e investigador de Polícia Civil, Raimundo Nonato Machado.

O advogado foi agredido pelo casal ao tentar defender a babá que foi violentamente agredida pela mulher do investigador, as cenas de violência foram todas registradas pelas câmeras de segurança do condomínio Life Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, na noite dessa sexta-feira (18). Ygor acabou sendo ferido por um tiro, disparado pela mulher do policial, que apontava a arma para as pessoas que assistiam a cena e não tinham como intervir por causa das ameaças da mulher.

Apesar do fato ter sido todo filmado, após o registro da ocorrência, apenas a mulher foi presa em flagrante e teve sua prisão preventiva decreta após a audiência de custódia neste sábado (19), por decisão da juíza de direito Eulinete Melo Tribuzy. Raimundo Nonato foi liberado pelo Delegado Plantonista e apenas responderia por dois TCO’s.

Durante a audiência de custódia de Juçana Machado, o Ministério Público apontou que houve falhas, e corporativismo, por parte dos policiais que ao fazer o procedimento de flagrante para encaminhar a Justiça minimizaram a situação para que a mulher não fosse punida à altura da gravidade das agressões cometidas por ela contra a vítima. O MP verificou a falta de documentos comprobatórios que deveriam ter sido anexados no inquérito policial bem como também não entendeu o ‘porque’ de o policial também não ter sido flagranteado, uma vez que ele foi có-partícipe no crime e aparece nas imagens agredindo o advogado, inclusive imobilizando o rapaz, enquanto a mulher atira nele. De acordo com o MP também houve falhas, do plantonista do 19o DIP, ao fragmentar os fatos, em relação a agressora foi feito um flagrante e em relação ao esposo dela, policial civil, foi feito um TCO.

A Juiza Plantonista Eulinete Melo Tribuzy também citou que  Raimundo Nonato Machado também deveria ter sido preso e ter comparecido a audiência de custódia devido a gravidade do caso e da participação direta dele nas agressões, inclusive por ter entregue para a esposa a arma utilizada para ferir o advogado Ygor de Menezes Colares, de 35 anos.

Agora à noite a o Juiz Plantonista Alcides Carvalho Vieira Filho acolheu o pedido do Ministério Público e decretou a prisão preventiva de Raimundo Nonato Machado, que também deverá ser encaminhado para o sistema prisional. Ele ainda não foi localizado para o cumprimento do mandado, que pode acontecer a qualquer momento.

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