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Justiça do Amazonas suspende greve dos professores

Paralisação da categoria estava marcada para esta quarta-feira (17). Mas decisão estabelece ao Sinteam multa de R$ 30 mil por dia de greve

Manaus (AM) – Prevista para esta quarta-feira (17), a greve dos professores da rede estadual de ensino foi suspensa sob pena multa de R$ 30 mil. A determinação foi proferida pelo desembargador Domingos Jorge Chalub Pereira, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), na tarde de segunda-feira (15), em regime de urgência, após Ação Civil Pública ingressada pelo Estado do Amazonas.

Na decisão, o desembargador destacou que faltou à assembleia realizada pelo Sinteam “qualidade necessária para ter a legalidade reconhecida”, uma vez que foi registrada a presença de pouco mais duas mil pessoas, do total de 30 mil associados.

“Assim, entendo que, à luz da ausência de robustez da decisão tomada por assembleia que não contava com sequer 10% (dez por cento) de seus associados, deve ser deferido o pedido de suspensão do indicativo de greve e a determinação para que se abstenha o réu de adotar qualquer medida que resulte na paralisação de serviços públicos ligados à educação”, informa um trecho da decisão.

Além da suspensão da greve, o desembargador estabeleceu ao Sinteam uma multa de R$ 30 mil por dia de paralisação. 

Conforme a decisão,  o profissional que aderir à greve terá descontado no salário os dias que deixarem de trabalhar.

O Sinteam informou que ainda não foi notificado sobre a determinação.

Pleito da categoria 

Os professores reivindicam o reajuste salarial de 25%, o pagamento da data-base referentes aos anos 2022 e 2023, além dos retroativos de 2020 e 2021, bem como plano de saúde para os profissionais aposentados.

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