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Justiça suspende salários de policiais suspeitos em envolvimento em chacina na AM-010

A decisão judicial também pede recolhimento de armas, uniformes e carteiras de identificação utilizados pelos suspeitos
Foto: Reprodução Internet

Manaus (AM) — A Justiça do Amazonas suspendeu, nesta sexta-feira (24/11) o pagamento dos salários de 14 policiais militares da Rondas Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) suspeitos de envolvimento em uma chacina no Ramal Água Braca, no quilômetro 32 da AM-010, ocorrida em dezembro do ano passado, na qual quaro pessoas foram mortas. A determinação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira.

Os policiais que tiveram os salários suspensos foram:

  • tenente Thiago Silva Paz de Almeida;
  • sargento Charlys Mayzanyel da Ressurreição Braga
  • PM Charly Mota Fernandes
  • sargento Jonan Costa de Sena
  • sargento Raimundo Nonato do Nascimento Torquato
  • cabo Jose Vandro Carioca Franco
  • PM Tharle Coelho Mendes Bruce
  • PM Diego Bentes Bruce
  • cabo Stanley Ferreira Cavalcante
  • Anderson Pereira de Souz
  • cabo Maykon Horara Feitoza Monteiro
  • soldado Weverton Lucas Souza de Oliveira
  • soldado Marcos Miller Jordão dos Santos
  • soldado Dionathan Sarailton de Oliveira Costa

Além da suspensão de salários, os policiais terão de devolver, também, os armamentos, equipamentos, carteiras de identificação militar utilizados por eles. Eles também serão afastados das funções militares, conforme consta da decisão do juiz Lucas Couto Bezerra, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que atendeu a um pedido do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).   O MP-AM denunciou os policiais militares por homicídio qualificado pelo emprego de recursos que impossibilitaram a defesa das quatro vítimas do crime.

Após passarem 10 meses presos, em março deste ano, os suspeitos tiveram a prisão preventiva convertida para liberdade provisória, com algumas restrições impostas pela Justiça. Dois outros policiais também foram acusados de envolvimento no crime, porém tiveram a acusação retirada por falta de provas e individualização da conduta dos autores.

A chacina

O crime aconteceu em dezembro de 2022. Os corpos de Alexandre do Nascimento Melo (23); Valéria Luciana Pacheco da Silva (22); Diego Máximo Gemaque (33); e Lilian Daiane Máximo Gemaque foram encontrados dentro de um carro, no ramal Água Branca. Os corpos apresentavam sinais de violência.

Câmeras de monitoramento registraram a passagem do carro das vítimas sendo escoltado por duas viaturas da PM. A partir das provas, a Justiça do Amazonas aceitou a denúncia do MP-AM e os policiais se tornaram réus.

 

 

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