Manaus (AM) — Durante a ‘Operação Protetor’, deflagrada no dia 9 de setembro e encerrada nesta sexta-feira (11/10), 11 pais foram presos por não pagamento de pensão alimentícia. As prisões foram efetuadas pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP) e do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM).
De acordo com o delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, a operação teve como objetivo proteger os direitos das crianças, o que resultou nas prisões dos pais que cumpriam as obrigações legais de prover sustento aos filhos.
“Gostaria de deixar um aviso para os pais que estão nessa situação: continuaremos efetuando prisões. Procurem a Justiça para evitar o constrangimento de serem presos por não cumprirem com seu dever. Esta operação é extremamente importante, pois possibilita que as crianças tenham acesso ao mínimo essencial, como educação, saúde e lazer. Dessa forma, elas têm a chance de viver plenamente e se tornarem cidadãsl”, afirmou o delegado-geral adjunto.
O delegado Fábio Aly, titular da Polinter, explicou a ação concentrou-se, especialmente, na execução de mandados relacionados a processos mais antigos, visando capturar indivíduos que estavam há anos em dívida com suas obrigações alimentares.
“Hoje encerramos a primeira fase dessa operação, mas novas ações estão programadas. Conseguimos cumprir 111 mandados de prisão civil, e isso foi possível graças ao apoio fundamental das demais delegacias. É importante destacar que a maioria dos presos tinha dívidas que remontam a 2017 a 2019, com alguns casos de inadimplência desde 2009”, detalhou Aly.
Ainda conforme o titular da Polinter, a ação é parte de um esforço abrangente para garantir a execução de todos os mandados, independentemente da localização geográfica dos indivíduos. “Estamos com a meta de cumprir 80% de nossos mandados até o final do ano. Portanto, faço um alerta: procurem regularizar sua situação antes que cheguemos à sua casa. Honrem seus compromissos e dívidas”, concluiu.